A Química Que Há Entre Nós

A Química Que Há Entre Nós Krystal Sutherland




Resenhas - A Química Que Há Entre Nós


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Ceile.Dutra 27/05/2017

Como se a vida fosse o twitter
Quando terminei este livro, fiquei sem saber muito bem se tinha amado muito ou não gostado. Foi uma leitura diferente, difícil de classificar. Marquei muitas passagens, me envolvi na história, gostei dos personagens e do desenvolvimento do enredo, mas não teve algo arrebatador que eu consiga destacar como o grande atrativo do livro ou algo que me impulsionasse a ler sem parar. Ao mesmo tempo, a história não apresentou nada que deixasse a leitura cansativa ou me fizesse querer desistir. Foi como ler um livro do John Green - e eu definitamente gosto das obras dele - e não saber explicar, só sentir. É o tipo de narrativa e construção de enredo que só lendo para saber se você vai gostar ou não.

Já que falei do John, não teve como não pensar em Cidades de Papel... Primeiro por Grace Town. Ela me lembrava muito a personalidade misteriosa da Margot. Depois vem Henry totalmente instigado a desvendá-la e seus amigos com suas particularidades (ah, como eu adorei conhecê-los!). Apesar de certas semelhanças, acredito que a abordagem em A química que há entre nós seja mais real, atrativa e menos aventureita. Henry vai delineando suas descobertas após fazer a constatação que está realmente apaixonado pela Grace que, por sua vez, não deixa muito claro o que quer ou o que sente. E obviamente acaba por atiçar ainda mais a curiosidade do pobre garoto (sim, gente, tadinho).

"— Muz — sussurrei ao chegar à casa de Murray e começar a bater na janela de seu quarto. Ninguém respondeu, então levantei a janela, me reboquei para dentro e peguei no sono, sozinho e totalmente vestido na cama de Murray, pensando em Grace Town e em como, se as pessoas realmente eram formadas de pedaços do universo, sua alma era feita de poeira de estrelas e caos."

Olha, bem incomum o que vou falar, mas se você gosta de twitter, acho que vai gostar muito do livro. É bem aquele clima de tá tudo dando errado e a gente tá fazendo meme. E, sim, Henry entende de memes. Ah, isso é fundamental né nom. O livro tem um humor depreciativo, uma melancolia trágica e bem humorada. Agora, se você gosta da outra rede, acho, sinceramente, que não vai curtir. A história não tem aqueles clímax explícitos que os textões trazem. Não é uma história óbvia, é cheia de simbolismos e reflexões. Os personagens não são os populares ou totalmente loosers, são aqueles aquém dos grupinhos, com uma linguagem que só eles entendem.

Eu marquei o livro como favorito, mas sei que não vai funcionar para todo mundo, por isso uma indicação bem precisa assim. Vale muito a pena ler, marcar quotes, amar os pais do Henry e ficar em dúvida se dá pra torcer pelo casal ou não, já que parece indiferente o desfecho disso. O importante aqui é o que desenrola entre a chegada de Grace até Henry aprender a lidar com tudo que sente. Nesse meio, ele vai desvendando os segredos dela, entendendo o por quê das roupas masculinas e a predileção por não lavá-las e, ok, cheirar um pouco mal. Mais do que isso, Henry vai tentando entender tudo que ela provoca dentro dele, já que nunca havia se apaixonado dessa forma.

"(...) — Você não pode projetar suas fantasias nas pessoas e esperar que elas cumpram o papel, Henry. As pessoas não são recipientes vazios para você encher com seus devaneios."

Ai, realmente não sei o que falar desse livro, mesmo estando no quinto parágrafo, parece que não foi o suficiente, mas é fato que funcionou muito comigo e mesmo sem ter uma grande sacada ou algo transformador, é um tipo de leitura que gosto de fazer e sinto falta desde que li (quase) todos os livros do John Green. Há tempos eu não marcava tanta coisa num livro nem me sentia como o protagonista, fazendo o famigerado papel de trouxa.

site: www.estejali.com
Livia.Tezuka 29/05/2017minha estante
Gostei da resenha. Me deu mais vontade de comprar.




Taina429 23/08/2020

A química que há entre nós
Primeiro, vamos sempre deixar claro que você não vai curar a outra pessoa, que você não pode consertar esse alguém, não importa o quanto você tente.
Em segundo lugar:Não é sua obrigação estar ali, então se estiver entenda pelo que a pessoa está passando e apoie, mas não tente, NUNCA, forçar a pessoa a melhorar.
Em terceiro lugar: Nada nem ninguém pode te curar, isso tem que partir de dentro de você, e muitas vezes isso só acontece quando você está sozinho.
(Não necessariamente nessa ordem de importância)
Eu realmente amei o começo do livro, já esperava um romance estilo Jonh Green, mas ele realmente me surpreendeu, em um certo ponto da leitura eu simplesmente não conseguia mais suportar, ambos estavam apaixonados por ilusões e ele mentia para si mesmo de tantas maneiras diferentes que eu simplesmente não conseguia mais suportar. Depois de um bom tempo eu voltei para o livro e ele me surpreendeu de novo, um final simplesmente perfeito, que com todas as certezas desse mundo me ajudou muito com as minhas inseguranças e me tirou várias lágrimas.


Ps: Assim que eu terminei o livro fui assistir o filme e é simplesmente uma das piores coisas que eu já vi na minha vida, ponto final.

"amo-te como se amam certas coisas obscuras,
Secretamente, entre a sombra e a alma"
LILIKA 28/08/2020minha estante
Olá, nós BK livrarias temos ! Whats 41-920018292 https://www.facebook.com/BK-107694797724376




Dreamliterando 25/08/2022

"A química que não existe entre nós!!"
Eu não gostei, é aquele livro que você quer acabar logo, agoniante de ler.

Muitas situações tóxicas, falta de responsabilidade afetiva e amor próprio, não achei em hipótese alguma que é um romance lindo de ler. Além de zero química entre eles, estão mais para colegas.

Acho que os 2 pecaram no final das contas durante o enredo.

A Grace por mais que estivesse debilitada alimentou um sentimento no Henry e de forma muito escrota, não se faz o que ela fez com ele mesmo que estivesse sofrendo muito. SÓ pensou nela.

Enquanto o Henry com todos os indícios de que só estava se machucando e insiste nessa relação.
Leticia1184 28/08/2022minha estante
Finalmente alguém com a mesma opinião que a minha




Gabi Peschke 17/07/2020

Esperava clichê, recebi um tapa de realidade
Sobre a história:
Ler esse livro... Doeu. Eu senti os sentimentos dos personagens e, caramba, doeu. Pra falar a verdade, eu achava que seria um romance clichê e definitivamente não foi isso. A capa página, a angústia que eu sentia ia crescendo. É um livro muito real que mostra que contos de fadas não existem. Às vezes nós não queremos essa confirmação, então estou em dúvida agora se eu deveria dar mais estrelas, pois tenho certeza que se fosse lido em outro momento eu daria 5 estrelas
Sobre a escrita:
É um livro muito fácil e rápido de ser lido. Ele flui muito bem, principalmente do meio para o fim. Há também algumas referências de cultura pop no meio.
Roneide.Braga 17/07/2020minha estante
Sua resenha chamou minha atenção. Quero ler ??




Alana.Jhely 11/01/2024

Culpa e Redenção
Confesso que o livro não me prendeu de início, mas persisti pois sabia exatamente o que esperar. Havia assistido o filme antes de saber da existência do livro, e mesmo sabendo a história, me emocionei e chorei com os últimos capítulos.

É o tipo de história que nos mostras o quão quebrados e falhos somos, e que não tem problema ser assim, pois somos todos humanos, somos todos Grace.

E o Henry é o que já fomos um dia, uma criança idealista, que acha que vai conquistar o mundo.

Seja Grace ou seja Henry, todos nós buscamos por redenção.

Esse livro tem um espaço especial no meu coração.
Tháveny 17/01/2024minha estante
adorei sua resenha




Nicoly Mafra 01/08/2017

Resenha - A Química que Há Entre Nós
“Às vezes você não sabe que as coisas serão extraordinárias até que elas são.”.
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Grace Town é uma garota um tanto peculiar, mas não é pelo fato de usar roupas masculinas, ou de ter uma aparência desleixada ou o fato de usar bengala; Grace age de um modo diferente, ela vive sozinha, isolada e não conversa com ninguém. Ela é um grande mistério.

Henry Page adora mistérios, então não é nenhuma surpresa que ele sempre teve muita vontade de conversar Grace e conhecê-la melhor, e a oportunidade para resolver este mistério aparece quando o diretor do colégio em que Henry e Grace estudam faz uma proposta para que os dois trabalhem juntos no jornal dos alunos.

Cada dia que Henry passa junto de Grace é um dia em que ele fica ainda mais fascinado pela garota. Henry sabe irá sair ferido, mas não consegue evitar e acaba se apaixonando por Grace.

Grace possui segredos - segredos que não está preparada para compartilhar -, mas a garota precisa de ajuda e apoio para que consiga seguir a sua vida e curar as feridas do passado.
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Não foi à toa que escolhi aquele quote para iniciar a resenha deste livro. A Química que Há Entre Nós é sim um livro extraordinário, na minha opinião. Krystal Sutherland, trouxe uma estória emocionante sobre amor, tragédia, depressão e esperança, tudo com uma escrita muito gostosa, engraçada, emocionante e envolvente. Devorei este livro e sofri muito quando terminei - não queria dizer adeus aos personagens.

Henry Page é um protagonista incrível; engraçado e muito carismático, Henry me fez sorrir, gargalhar e até chorar. O garoto possui amigos divertidos e uma família fora do comum e maravilhosa, o que deixou a leitura ainda mais gostosa. Já Grace é um mistério; a garota passou por uma situação traumatizante, e aos poucos temos conhecimento do que de fato aconteceu na vida da personagem e me emocionei com a estória da personagem.

A Química que Há Entre Nós é um livro lindo, com uma mensagem incrível! Recomendo muito a leitura e espero que vocês gostem tanto como eu gostei!

site: www.instagram.com/nickmafra
Dani 20/08/2018minha estante
Amo suas resenhas e seu IG!!!




Sarah 21/08/2020

mórbido
li o livro pq vi muita gente falando que tinha se surpreendido, passei o livro todo esperando me surpreender. foi um livro bom pra passar o tempo não foi nada uau mas me fez dar umas risadas apesar de toda morbidez
Carolina2215 14/11/2023minha estante
Pq mórbido?




gio 13/01/2022

História confusa, não chega a ser um livro que eu achei muito bom. Gosto das citações, da forma como todos os personagens falam um pouco sobre o amor e como eles acreditam que seja. Fiquei apaixonada pela Lola, minha favorita!! Enfim, a leitura não é pesada, mas não chega a ser algo que aguentaria ler em um dia todo facilmente. Razoavelmente bom pois não li sinopse e acreditei que fosse algo totalmente diferente.
gio 13/01/2022minha estante
*realmente é história de filme, que inclusive vou assistir!!




Ananda.anandareads 10/04/2017

Geek, fofo e envolvente
Eu comprei esse livro depois da hype que os gringos fizeram sobre ele. Eu estava pra vender um rim e comprar a versão americana quando a editora GloboAlt anunciou que lançaria aqui. Então eu comprei na pré venda. O livro chegou no sábado, eu estava cheia de expectativas e li o livro de sábado pra domingo. Esse é o tipo de livro que amo, tem um toque sutil de John Green na escrita, um amor Teen imperfeito porque aprendi na minha adolescência que nem tudo dura para sempre e amo quando os autores colocam isso em livros também, porque nos mostra que o amor nem sempre tem um final feliz estilo Disney.

A química que há entre nós vai contar a história de Henry Page, um adolescente de 17 anos que está no seu último ano do ensino médio. Durante a aula de teatro, uma garota que parece suja e toda vestida com roupas masculinas e se apoiando em uma bengala para andar entra na sala e Henry fica muito intrigado sobre ela. No dia seguinte os dois são convidados para editar o jornal da escola e é então que nossa aventura começa. A garota é Grace Town, ela é misteriosa, fechada e não tem muitos amigos na escola. Grace e Henry então começam uma amizade que começa a evoluir para um romance, mas Grace tem mais segredos do que Henry possa imaginar e esses segredos podem ficar entre os dois.

Queria começar falando sobre Henry e seu ciclo familiar e de amigos. Henry é daqueles garotos bem nerds, ele recheia o livro com referências a Star Wars, Harry Potter entre vários outros livros e filmes famosos e clássicos, isso me agradou muito porque amo todos esses clássicos. Henry também é um pouco sarcástico, muito fofo e engraçado e um típico garoto de 17 anos de idade. A família de Henry é hilária, ele tem uma Irmã mais velha rockeira, engraçada e muito legal, um sobrinho pequeno muito fofo. Mas a melhor parte da família de Henry é sem duvidas os seus pais, os dois são muito engraçados e torna a história Ainda mais leve e divertida de se ler! Henry também tem dois melhores amigos incríveis, Lola e Murray, que estão sempre em sua casa e os diálogos deles são os melhores. Lola e Murray estão sempre tentando incentivar Henry a viver um romance, mas mantendo os pés no chão para não se machucar, a amizade deles foi uma das coisas que mais amei ler nesse livro, a cumplicidade e parceria dos três foi fantástica.

Agora falando sobre o romance. Começou tudo bem, eu ficava com aquela expectativa para as coisas evoluírem entre Grace e Henry, porém Grace, tem muitas cicatrizes, muitas coisas pendentes a serem resolvidas que foram o que atrapalhou um pouco o romance Dela com Henry. Os dois são fofos juntos, ela um pouco mais fechada e o Henry mais engraçado, mas apesar da Grace ter os seus problemas pessoais, eu entendi os motivos Dela. O livro toca em um assunto delicado durante a história, o que me fez parar pra pensar, como uma pessoa que perdeu algo como a Grace, que há coisas que são difíceis de superar e seguir em frente. Ok que diversas vezes no livro fiquei na torcida para que a Grace superasse logo o que ela estava enfrentando internamente e segurasse de vez a mão de Henry e se desse uma chance, mas quem sou eu para julga-lá quando sei que o tipo de dor enfrentada por ela é realmente quase "insuperável"?! Então sim, fiquei com um pouco de raiva da Grace em determinados momentos por achar que ela estava usando da boa fé do Henry para se recuperar ou para se apoiar, e assim, sugando um pouco do amor e esperança dele mas sem aproveitar desses sentimentos para se curar. Mas quando parei para pensar melhor, vi que há coisas na vida que precisam de muito tempo para serem curadas e superadas. Em resumo, em uma escala de 1 a 10 sobre Grace Town, eu daria um 6 a ela.

O livro tem aquela pegada um pouquinho só um pouquinho mesmo parecida com Cidades de Papel do John Green, mas claro que sem perder a sua originalidade, só me lembrou um pouco mesmo.

Aprendi com A química que há entre nós, que nem todo amor é para sempre, principalmente quando somos jovens, às vezes dura, às vezes não, mas precisamos sobreviver a isso quando não der certo e ficarmos pronta para outra. Esse foi um livro cheio de lições lindas e fofas que quero guardar em meu coração. Me mostrou que nem tudo é perfeito, mas é maravilhoso enquanto durar. Entrou para a minha lista de romances favoritos e marcantes e geeks! EU AMO ROMANCES GEEK! E amo o Henry por ser um potterhead de primeira classe rs.

"Histórias com finais felizes são só histórias que não acabaram Ainda."

Recomendadíssimo!
MILA 12/04/2017minha estante
Adorei sua resenha, quando vi menção a John Green então.. Já desejo este livro!




Bárbara 23/04/2024

Um livro sensível, cheio de personalidade, leve e divertido. Sobre amar e perder e seguir em frente, especialmente na adolescência, quando ainda estamos aprendendo a sentir.
Adorei a escrita, adorei os personagens. Recomendo.
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Mari Siqueira 21/04/2017

Um soco no estômago. A Química Que Há Entre Nós foi uma daquelas leituras que nos chacoalham e nos fazem reavaliar nossas vidas e nossas escolhas amorosas. Mais do que um romance adolescente, essa é a história de um amor de verdade, não daqueles idealizados, mas daqueles que machucam, doem e fazem chorar encolhido na cama. De uma forma simples sem deixar de ser emocionante, o livro de Krystal Sutherland mostra que sentimentos não são nada mais do que química e às vezes as fórmulas não batem.

Outra vez me identifiquei muito com um personagem e mergulhei - literalmente - na história. Henry é o típico garoto que ama perdidamente e se desespera com a possibilidade de não ser amado de volta. Gostar de alguém já é suficientemente difícil, mas não ser retribuído dói como brasa quente e demora a passar. Junto ao protagonista, chorei por cada vez que tive meu coração partido e cada ilusão criada por mim mesma sobre alguém que parecia especial.

Henry Page é um tímido garoto com pouca ou nenhuma experiência com garotas, o típico nerd bonitinho que não sabe se aproximar do sexo oposto. Ele conta com seus dois melhores amigos - Lola e Murray - para fazer da sua experiência no ensino médio algo menos decepcionante. Quando conhece uma garota nova chamada Grace Town, Henry se apaixona instantaneamente por ela e esse é o começo de um perigoso mergulho no amor sem direito a bote salva-vidas ou boia.

Grace tem problemas sérios com seu passado e tenta, na nova escola, recomeçar sua vida. O que aconteceu em seu passado não chega a ser um grande mistério para leitores de ya's, mas é algo impactante e tão difícil que mudou completamente sua personalidade e a transformou em outro alguém. A protagonista trava uma luta intensa contra seus próprios demônios e, ainda assim, o tolo Henry se apaixona por ela.

A amizade que os dois desenvolvem é espontânea e uma das coisas mais lindas sobre esse livro é a naturalidade como a autora envolve os protagonistas. Henry e Grace são cativantes e suas histórias são como tantas outras que acontecem fora da ficção. Em muitos momentos, percebi em Henry aspectos similares aos meus e sofri vendo-o cometer os mesmos erros que eu costumo cometer. O sofrimento expresso na narrativa é palpável e, apesar de serem níveis diferentes de dor, a autora nos mostra que não é possível comparar qual é a maior. A dor apenas dói.

Apesar de não ter aprovado a adaptação do título para o português, A Química Que Há Entre Nós - Our Chemical Hearts - é mais um belo romance ya publicado pelo selo Globo Alt. A forma como Krystal fala do amor é direta, objetiva, como ele próprio é, uma reação química. Quem complica o sentimento somos nós que ousamos ser peixes em lagos muito profundos quando não ainda sabemos nadar.

"- Você não pode projetar suas fantasias nas pessoas e esperar que elas cumpram o papel, Henry. As pessoas não são recipientes vazios para você encher com seus devaneios." (p. 220)

site: http://sobreamorelivros.blogspot.com
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Milena | @aspaceforbooks 20/07/2017

RESENHA COM QUOTES
Olá, hoje eu vim falar sobre o lançamento do @globoalt, "A química que há entre nós".
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É um livro rápido de ler, a escrita me lembrou um pouco a da Nicola, em "Tudo e todas as coisas". Cheio de quotes e referências.
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A história é "escrita" pelo Henry, um menino no último ano do colegial que nunca se apaixonou.
Ele está esperando o seu "acontecimento", a coisa q irá marcar seu ano.
Então ela chega, na forma de uma moça estranha que usa roupas masculinas grandes demais pra ela, e uma bengala.
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"Porque nunca percebi que você pode se apaixonar por pessoas do mesmo jeito que se apaixona por músicas. Como a sintonia com elas poderia significar nada pra você no começo, uma melodia pouco familiar, mas muito rápido se transformar em uma sinfonia esculpida em sua pele; um hino na sua rede de veias; uma harmonia costurada ao revestimento de sua alma." Pág 90.
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Grace, para o Henry, é um mistério, assim como a Margô do John Green é para o Q.
Enquanto Henry procura uma aventura, uma paixão. Ela procura redenção, e até mesmo cura.
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"Mas o que você dá para uma garota cuja mente é como o universo, quando o cérebro dentro de sua cabeça está preso com firmeza no planeta Terra?" Pág. 193.
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Ela é uma garota quebrada, sofreu um trauma muito grande, e recente, que a mudou completamente.
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"As pessoas não são recipientes vazios para você encher com seus devaneios." pág 220.
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Ao longo do livro, conhecemos a história da Grace, e vários dramas amorosos de personagens secundários.
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"Você não pode medir a qualidade de um amor pela quantidade de tempo que dura. Tudo morre, amor inclusive. Ás vezes morre com a pessoa, ás vezes morre sozinho." pág 248.
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Eu, M, particularmente, não gostei tanto do livro. Não é ruim, mas também não é "mágico". Desvendei o livro e os acontecimentos nos primeiros capítulos. Meio dramático demais.
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"Histórias com finais felizes são só histórias que não acabaram ainda." Pág. 236.
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E vocês? Gostaram do livro? Querem ler?

site: https://www.instagram.com/p/BUaYvR8gpOy/
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Monique 05/10/2017

Curti do início ao fim...
"Histórias com finais felizes são só histórias que não acabaram ainda."

Henry Page é um adolescente normal do ensino médio, tem ambições de ser escritor e sua única preocupação no momento é em conseguir ser editor-chefe do jornal da sua escola. Ele não quer ter nenhum tipo de relacionamento amoroso, pois está cansado de ver seus amigos entrando e saindo de namoros com términos dramático e não deseja isso pra si mesmo, mas no seu último ano na escola quando se interessar por uma garota parecia ser algo distante de acontecer, Grace aparece.

Grace Town é a garota nova na escola, esquisita e distante, além de se vestir com roupas masculinas, ter um cabelo de aspecto sujo ainda usa uma bengala para ajudar com seus movimentos de locomoção. Tudo nela parecia estranho e um tanto misterioso, e isso chama a atenção de Henry.

"Grace Town é uma charada embrulhada em um mistério dentro de um enigma."

Logo, o professor de literatura convida Henry e Grace para serem editores-chefes do jornal, e isso era algo que Henry não imaginava, pois ele estava se preparando para esse momento tinha alguns anos, e não esperava ter que dividir a posição de editor-chefe no jornal com outra pessoa. E aqui é apenas o primeiro passo que Henry leva em direção a Grace, após, vem uma carona quando ele perde o ônibus, depois outra carona e isso se torna uma rotina depois da aula, e cada dia que passa ele mergulha ainda mais na vida dessa garota misteriosa que o intriga, seus sentimentos por ela vão ficando mais fortes quanto mais tempo eles passam juntos, Henry quer conhecer todas as versões que Grace parece ter e a cada vislumbre que ele tem de quem ela foi e é, se apaixona cada vez mais.

Além de acompanharmos a trajetória de Henry vivendo seu primeiro amor, a trama não se baseia apenas nisso, também conhecemos seus amigos e sua família que são maravilhosos, por sinal. A família de Henry é meio louca e super engraçada, seus pais vivem o tipo de amor que ele diz querer em sua vida, sua irmã é a ovelha negra da família, mas ela é incrível e quando o Henry mais precisa ela está ali pra lhe aconselhar e explicar cientificamente como funciona o amor (isso foi fofo e engraçado).
Lola e Murray são os melhores amigos de Henry e juntos eles proporcionam momentos bem divertidos e reflexivos ao leitor, além de mostrar uma amizade muito bonita também, é de deixar um sorriso no rosto ver o coleguismo entre eles, simplesmente amei.

"As pessoas não têm almas gêmeas. Elas fazem suas almas gêmeas."

Essa obra traz mais do que o típico romance adolescente e isso me surpreendeu. Não é apenas mais um YA com dramas adolescentes cheios de clichê, Krystal Sutherland abordou assuntos complexos e os escreveu com leveza, não perdendo em nenhum momento o ritmo da trama e nem o humor, senti que ela se esforçou pra mostrar que é possível tirar coisas positivas de situações onde tudo parece uma droga ainda mais durante a adolescência, e conseguiu. Ela construiu uma história cheia de persongens que parecem reais, em vários momentos tive vontade de conhecer esses adolescentes intrigantes e tão bem caracterizados, principalmente Henry, pois é possível entrar na cabeça dele, sentir suas inseguranças, sentimentos e emoções, e eu ainda consegui relembrar minha adolescência através das experiências dele.

A química que há entre nós é inteiramente em primeira pessoa e do ponto de vista masculino, que foi um detalhe que gostei muito, dado que não é com frequência que temos um livro nesse estilo. Henry foi um narrador encantador, talvez se fosse narrado pela Grace eu não iria curtir tanto, já que tive problemas com ela, seus humores e atitudes me irritaram muito, se achei Henry adorável e um amorzinho, com Grace foi o oposto (Henry merecia muito mais).

A capa desse livro foi o que me chamou a atenção primeiramente, achei bonita, e é condizente com a história, a diagramação está lindinha também, a cada início de capítulo tem peixinhos iguais os da capa.
Krystal Sutherland tem uma escrita maravilhosa e envolvente, e conseguiu passar tudo o que precisou na trama. Eu gostei da história, foi uma leitura muito gostosa que fluiu num ritmo tão bom que fiquei agarrada a ele e não queria que acabasse, talvez meu único ponto negativo tenha sido que desejei um pouco mais de romance (a romântica que há em mim precisa disso, rs!) e um final mais elaborado, entretanto o livro é maravilhoso e a autora conduziu a trama tão bem que até esses detalhes ficam ofuscados pela beleza da obra.

Eu desejo de coração que muitas pessoas leiam esse livro, ele não é somente essa capa linda e mais um romance adolescente, eu recomendo por todo o conteúdo aqui abordado e pelos personagens marcantes.

"Eu estava impressionado com quão rápido uma pessoa podia se tornar uma parte essencial de sua vida."

site: http://www.meninadabahia.com.br/2017/08/resenha-quimica-que-ha-entre-nos.html
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Apaixonadas por 04/10/2017

A Quimica que há entre nós - Apaixonadas por Livros
Este é mesmo o romance de estreia de Krystal Sutherland?! Como? Estou em choque com o que essa história causou em mim. Eu honestamente não sei como vou analisar este livro lindamente escrito. Não há como fazer justiça a ele , porém tentarei fazer o meu melhor, acho que externar meu profundo amor não será tão difícil!
A Química que há entre nós é um daqueles livros que a gente começa a ler e instantaneamente pensa: “Por que demorei tanto para ler este livro?” E ele conseguiu despedaçar meu coração um pouquinho a cada página.
Esta história apresenta com precisão a forma como tudo o que nos acontece nos molda e quão difícil é lidar com uma enorme perda. Sua narrativa é um pouco crua, mas ainda assim linda e realista, é tão cativante que é muito fácil se perder na trama.
Nós temos Henry Page, um veterano do ensino médio que gosta de escrever e trabalhou muito para se tornar o editor do jornal da escola. Ele nunca se apaixonou e só beijou sua melhor amiga uma vez, e ela se declarou lésbica logo depois. Henry é um romântico quase sem esperança, que anseia encontrar um amor como aconteceu com seus pais quando ainda eram jovens.
Grace Town chama sua atenção por estar vestindo roupas de menino, andando de modo desengonçado e parecendo doente. Ambos acabam trabalhando juntos no jornal da escola e Henry está decidido em desvendar o mistério que Grace é e o que ela esconde.
Demora um tempo até descobrirmos o que aconteceu com ela e o por que de todas as mudanças em sua vida. Uma vez que sabemos o que aconteceu, todo o seu comportamento fica óbvio e completamente compreensível. Henry tenta o tempo todo estar disponível para ela, ele quer estar ao seu lado e fazê-la sentir-se feliz novamente.
Os dois se sentem atraídos pela personalidade um do outro e passam bastante tempo juntos e em algum momento, ela menciona que sente que ele olha para ela e vê alguém completamente diferente do que ela é hoje, o que eu acho que é verdade. Eu não acho que ele faça isso de forma dissimulada ou consciente, mas realmente senti como se ele estivesse enxergando uma espécie de versão idealizada dela.
Eu me encantei com os personagens, todos eles, principalmente com Henry e Grace. Os amigos de Henry são fundamentais para a vida dele e para o desenrolar da trama de forma um pouco mais leve e divertida, mesmo com o rumo triste inevitável. Eu queria saber, tinha que saber, o que aconteceu com Grace para transformá-la na jovem que ela é no agora. Por que ela está tão desleixada com sua imagem, por que usar roupas masculinas, por que ela anda mancando? Eu imaginei vários cenários diferentes e finalmente na metade do livro consegui entender todos os problemas da personagem.
Uma palavra que se destaca por toda essa experiência de leitura é inteligência. Este livro é tão realista e genial que não sei como fazer essa resenha fazer sentido sem ser repetitiva e me desmanchar em elogios, de qualquer forma, esses jovens têm apenas 17 anos então o modo como eles falam , agem ,pensam e sonham é desconcertante . No entanto, consigo imaginar todos eles ao meu redor , com seus discursos incrivelmente inteligentes como se fossem reais. Henry, nosso personagem principal, é um menino que tem uma mente ágil e um coração de ouro. E conhecer essa historia através de seu ponto de vista foi diferente e especial.
O livro inclui toneladas de referências a filmes e livros, o que o torna muito divertido de ler. Eu conhecia a maioria das referências e a menção de cada uma delas enriqueceu a experiência de acompanhar a trama.
O final é praticamente triste, mas também realista. Sinto que na vida real terminaria exatamente da mesma maneira. Considerando todas as coisas que aconteceram, nenhum outro final se encaixaria tão perfeitamente quanto o que a autora escolheu e eu fiquei muito feliz por ela ter tido a coragem de fazê-lo.
Este é um romance curto, porém com um conteúdo real e cheio de momentos agridoces , que toca em assuntos sensíveis que fazem o leitor se agarrar a historia. Além disso, há muitos trechos lindos e provocantes e a aventura e os desafios peculiares à idade também estão presentes.
A Química que há entre nós é muito mais do que eu esperava , uma história que mostra que mesmo nos finais não tão felizes e óbvios podemos encontrar alegria. Um livro que encanta , diverte , emociona e ensina e deveria ser lido por fãs de todos os gêneros ,pela forma profunda que abala as estruturas do leitor e o modifica para sempre.

site: http://www.apaixonadasporlivros.com.br/resenha-a-quimica-que-ha-entre-nos-de-krystal-sutherland/
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Kelly @leitora_assidua_ 28/09/2017

Existe mais beleza no mistério
Sabe aquele livro que começa tipo romance infantojuvenil e depois se torna real e esmagador...aquele soco no estômago ?! A Química Que Há Entre Nós é esse livro!
Confesso, comecei a ler pela capa,q particularmente, acho maravilhosamente linda,mais aos poucos o livro foi me ganhando.
Narrado por Henry Page, o livro trás um romance entre Grace Town,uma menina para lá de esquisita e Henry, que vivia sua vida pacata no último ano da escola até Grace aparecer.
Levado por um desejo inexplicável de saber cada vez mais sobre a moça, nosso protagonista se vê cada vez mais mergulhado nesse profundo mistério que é Town.

A Química que Há Entre Nós, se caracteriza como uma leitura rápida, leve e que nos faz pensar sobre nossa vida atual e nossas perdas .

{Amei essa edição da globoalt com ilustrações dos peixinhos a cada início de capítulo.}

Um pediço do livro para vcs?

"E todo esse tempo eu a amei,assim como ela o amou.
Secretamente,entre a sombra e a alma."
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