A Química Que Há Entre Nós

A Química Que Há Entre Nós Krystal Sutherland




Resenhas - A Química Que Há Entre Nós


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Galáxia de Ideias 02/09/2017

Este livro é narrado em primeira pessoa, sempre a partir da visão de nosso protagonista, Henry, e dividido em 27 capítulos.




A química que há entre nós é uma história de segredos, inocência, primeiro amor e perdas irreparáveis. Ela nos levará a refletir muito a respeito de diversas situações pelas quais muito provavelmente já passamos ou, sem dúvidas, ainda passaremos. Fará com que nos identifiquemos com personagens que acreditam naquilo que querem acreditar e que ultrapassam seus próprios limites em razão de um sentimento que, no momento, lhes parece infinito e capaz de tudo. Ou, quem sabe, com personagens que são versões quebradas de si mesmos buscando uma reconstrução, tentando colar seus pedaços em quanto estes permanecem perdidos por aí, cometendo erros e machucando pessoas no processo. Talvez se identifiquem com ambos, eu me identifiquei. O fato é que é um livro realista, sim, que vem e descasca todo o ser humano, mostrando-o em todos os seus ângulos possíveis. Desde o amor incondicional que somos capazes de sentir e a força e esperança que este nos traz, até as falhas e egoísmos mais terríveis de nós. É um livro que mostra o que temos de mais bonito e mais cruel, também.

Confesso que, até pouco menos da metade do livro, eu ainda não havia sido completamente arrebatada pela história. Ultimamente eu venho desenvolvendo uma certa dificuldade de me cativar por livros com casais adolescentes, não que não goste deles, apenas estou me tornando mais enjoada para este tipo de enredo. Entretanto, devo dizer que acabei de finalizar a leitura e estou aqui emocionada, pensativa e ainda presa nesta história de amor nada perfeita e tão, tão real. O ponto mais positivo para mim, com certeza, foram as inúmeras reflexões que o livro me causou. Me fez questionar conceitos de "para sempre", até onde podemos ir, até onde podemos deixar que outra pessoa nos leve e tantas outras coisas. Foi uma leitura que me deixou impactada, sim, porém admito que mais por conta dos pensamentos que ela nos induz do que pela história em si.

Preciso destacar, claro, outro ponto que falo sempre nas resenhas e que preso muito, que é a realidade embutida em uma história e que, para mim, não faltou em nenhum momento nesta.

Quanto as personagens: o casal principal não foi um dos meus casais literários favoritos ou algo assim, não houve uma vibração ou torcida de minha parte pela relação deles, como geralmente acontece nas histórias de romance. Ponto este que, creio eu, possa ser algo negativo para muitos, mas não foi para mim. Gostei muito de ambos, cada um com suas personalidades e seus defeitos, seus problemas e angústias. Apenas não os enxerguei como um casal do tipo infinito e tudo bem, nem precisei. A história de Henry e Grace foi marcante mesmo assim, não pelo que eram juntos, mas por todas as partes que formavam um todo de cada um.

Os personagens secundários e amigos de Henry, Murray e Lola, além de sua irmã mais velha, Sadie, ganharam meu enorme carinho. O espírito de amizade e cumplicidade que há entre esse grupo é algo palpável e lindo de se presenciar.

É uma história repleta de desencontros, conflitos internos e pessoas falhas. Ela não trata de certezas e não busca finais felizes, mas sim discorre sobre imperfeições, dores e o quanto podemos entendê-las. É uma trama que discute os pesos da vida de forma leve. Uma leitura que dificilmente vai te permitir sair dela sem qualquer impacto ou reflexão.

*Resenha postada originalmente no blog rillismo


site: http://www.rillismo.com/2017/08/resenha-quimica-que-ha-entre-nos-por.html
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Ericlys 06/09/2017

A química que há entre nós
Grace town que é nova na escola e ela aparentemente é uma garota muito estranha, além de sua bengala que a acompanha e suas roupas aparentemente sujas e estranhas ela não gosta de se enturmar com ninguém. Porém ela é Henry acabam pegando uma afinidade e ele se apaixona por ela porém ela se mostra muito misteriosa e a cada dia a cada vez que Henry a vê ele nota isso. Ele nota que esse relacionamento não pode levar a um final feliz mas mesmo assim Henry apaixonado se joga de cabeça nesse amor completamente estranho, ele nota com o tempo que Grace tem algum segredo muito obscuro na qual afeta a ela é obviamente Henry se envolvendo também será afetado.
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bi 14/09/2017

Somos todos feitos de coisas de estrelas
Sabe aquele filme ou livro que você pensa que é uma coisa, mas que na verdade ele te surpreende positivamente por ser totalmente diferente do esperado? Então, aconteceu isso comigo com relação a esse livro. Não tinha lido resenha ou assistindo vídeos de pessoas comentando sobre a história, apenas comentários positivos, por isso decidi comprá-lo. Afinal, adoro um romance "fofinho", pensei assim.

"Mas uma coisa apenas pode ser despedaçada um número específico de vezes até que se torne irreparável."

Grace Town é uma garota nova no colégio Westland High, esquisita por usar roupas masculinas, parecer uma usuária de heroína, não querer se enturmar com ninguém e usar uma bengala. Sim, uma bengala. Henry Page, um garoto que sempre estudou no colégio e futuro escritor, fica atraído pelo mistério que exala de Grace.
Você pode pensar que sabe exatamente aonde vai dar essa história, que será mais um clichê, o mesmo do mesmo. Mas, não. É uma história de amor? Sim, com certeza, até mais do que você imagina. Mas não é apenas romance pra lá e pra cá, e sim um assunto bem mais profundo. Luto, perder pessoas que você ama, superação, seguir a vida do jeito que você talvez ache que seja certo, mas que às vezes pode ser errado para outra pessoa.

"Mas a morte de uma estrela fornece os tijolos de base da vida. Somos todos feitos de coisas de estrelas."

Os personagens são geniais. Você consegue identificar com personagem de um forma bem única. Você acaba se apegando e, no final, não quer deixar de ser "amigo" desse pessoal. Eu dei muitas gargalhadas fazendo essa leitura, com cada um dos personagens. Henry, seus pais e sua irmã, é aquela típica família que você sonharia em passar muitos tempo lá, compartilhando daquilo. Eles são hilários, assim como Lola e Murray, melhores amigos de henry e os amigos que eu queria ter pra sempre. Chorava de rir e também de tristeza em alguns momentos. O incrível é bem isso. Krystal Sutherland me fez chorar de rir em muitos momentos, mas também fez eu me questionar sobre os sentimentos alheios, sempre pensar que a pessoa que está do seu lado pode ter algum problema que você nem imagina e que pode não saber como ajudar.
Confesso que entendia um pouco da Grace,mas em quase todo momento, eu a odiava. ODIAVA. Isso faz eu perceber como a Krystal foi genial criando as características dos personagens, ao ponto de você odiar alguém.
Tive que dar 5 estrelas e, se pudesse, daria mais. Esse é um livro que sempre vou guardar em meu coração, tanto pela história em sim, quanto pelos belíssimos personagens que deram vida a história.

"amo-te como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e a alma."

PS: se você gosta de Harry Potter, vai amar todas, eu disse TODAS as citações que existem nesse livro.


site: leituradiferente.tumblr.com
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May || @nvs_may 18/05/2019

Incapaz de avaliar esse livro.
Gostaria de ler o ponto de vista de Grace.
Adorei os personagens (Lola, Sadie, os pais de Henry)
Achei Henry muito egoísta e desesperado.
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Apaixonadas por 04/10/2017

A Quimica que há entre nós - Apaixonadas por Livros
Este é mesmo o romance de estreia de Krystal Sutherland?! Como? Estou em choque com o que essa história causou em mim. Eu honestamente não sei como vou analisar este livro lindamente escrito. Não há como fazer justiça a ele , porém tentarei fazer o meu melhor, acho que externar meu profundo amor não será tão difícil!
A Química que há entre nós é um daqueles livros que a gente começa a ler e instantaneamente pensa: “Por que demorei tanto para ler este livro?” E ele conseguiu despedaçar meu coração um pouquinho a cada página.
Esta história apresenta com precisão a forma como tudo o que nos acontece nos molda e quão difícil é lidar com uma enorme perda. Sua narrativa é um pouco crua, mas ainda assim linda e realista, é tão cativante que é muito fácil se perder na trama.
Nós temos Henry Page, um veterano do ensino médio que gosta de escrever e trabalhou muito para se tornar o editor do jornal da escola. Ele nunca se apaixonou e só beijou sua melhor amiga uma vez, e ela se declarou lésbica logo depois. Henry é um romântico quase sem esperança, que anseia encontrar um amor como aconteceu com seus pais quando ainda eram jovens.
Grace Town chama sua atenção por estar vestindo roupas de menino, andando de modo desengonçado e parecendo doente. Ambos acabam trabalhando juntos no jornal da escola e Henry está decidido em desvendar o mistério que Grace é e o que ela esconde.
Demora um tempo até descobrirmos o que aconteceu com ela e o por que de todas as mudanças em sua vida. Uma vez que sabemos o que aconteceu, todo o seu comportamento fica óbvio e completamente compreensível. Henry tenta o tempo todo estar disponível para ela, ele quer estar ao seu lado e fazê-la sentir-se feliz novamente.
Os dois se sentem atraídos pela personalidade um do outro e passam bastante tempo juntos e em algum momento, ela menciona que sente que ele olha para ela e vê alguém completamente diferente do que ela é hoje, o que eu acho que é verdade. Eu não acho que ele faça isso de forma dissimulada ou consciente, mas realmente senti como se ele estivesse enxergando uma espécie de versão idealizada dela.
Eu me encantei com os personagens, todos eles, principalmente com Henry e Grace. Os amigos de Henry são fundamentais para a vida dele e para o desenrolar da trama de forma um pouco mais leve e divertida, mesmo com o rumo triste inevitável. Eu queria saber, tinha que saber, o que aconteceu com Grace para transformá-la na jovem que ela é no agora. Por que ela está tão desleixada com sua imagem, por que usar roupas masculinas, por que ela anda mancando? Eu imaginei vários cenários diferentes e finalmente na metade do livro consegui entender todos os problemas da personagem.
Uma palavra que se destaca por toda essa experiência de leitura é inteligência. Este livro é tão realista e genial que não sei como fazer essa resenha fazer sentido sem ser repetitiva e me desmanchar em elogios, de qualquer forma, esses jovens têm apenas 17 anos então o modo como eles falam , agem ,pensam e sonham é desconcertante . No entanto, consigo imaginar todos eles ao meu redor , com seus discursos incrivelmente inteligentes como se fossem reais. Henry, nosso personagem principal, é um menino que tem uma mente ágil e um coração de ouro. E conhecer essa historia através de seu ponto de vista foi diferente e especial.
O livro inclui toneladas de referências a filmes e livros, o que o torna muito divertido de ler. Eu conhecia a maioria das referências e a menção de cada uma delas enriqueceu a experiência de acompanhar a trama.
O final é praticamente triste, mas também realista. Sinto que na vida real terminaria exatamente da mesma maneira. Considerando todas as coisas que aconteceram, nenhum outro final se encaixaria tão perfeitamente quanto o que a autora escolheu e eu fiquei muito feliz por ela ter tido a coragem de fazê-lo.
Este é um romance curto, porém com um conteúdo real e cheio de momentos agridoces , que toca em assuntos sensíveis que fazem o leitor se agarrar a historia. Além disso, há muitos trechos lindos e provocantes e a aventura e os desafios peculiares à idade também estão presentes.
A Química que há entre nós é muito mais do que eu esperava , uma história que mostra que mesmo nos finais não tão felizes e óbvios podemos encontrar alegria. Um livro que encanta , diverte , emociona e ensina e deveria ser lido por fãs de todos os gêneros ,pela forma profunda que abala as estruturas do leitor e o modifica para sempre.

site: http://www.apaixonadasporlivros.com.br/resenha-a-quimica-que-ha-entre-nos-de-krystal-sutherland/
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Monique 05/10/2017

Curti do início ao fim...
"Histórias com finais felizes são só histórias que não acabaram ainda."

Henry Page é um adolescente normal do ensino médio, tem ambições de ser escritor e sua única preocupação no momento é em conseguir ser editor-chefe do jornal da sua escola. Ele não quer ter nenhum tipo de relacionamento amoroso, pois está cansado de ver seus amigos entrando e saindo de namoros com términos dramático e não deseja isso pra si mesmo, mas no seu último ano na escola quando se interessar por uma garota parecia ser algo distante de acontecer, Grace aparece.

Grace Town é a garota nova na escola, esquisita e distante, além de se vestir com roupas masculinas, ter um cabelo de aspecto sujo ainda usa uma bengala para ajudar com seus movimentos de locomoção. Tudo nela parecia estranho e um tanto misterioso, e isso chama a atenção de Henry.

"Grace Town é uma charada embrulhada em um mistério dentro de um enigma."

Logo, o professor de literatura convida Henry e Grace para serem editores-chefes do jornal, e isso era algo que Henry não imaginava, pois ele estava se preparando para esse momento tinha alguns anos, e não esperava ter que dividir a posição de editor-chefe no jornal com outra pessoa. E aqui é apenas o primeiro passo que Henry leva em direção a Grace, após, vem uma carona quando ele perde o ônibus, depois outra carona e isso se torna uma rotina depois da aula, e cada dia que passa ele mergulha ainda mais na vida dessa garota misteriosa que o intriga, seus sentimentos por ela vão ficando mais fortes quanto mais tempo eles passam juntos, Henry quer conhecer todas as versões que Grace parece ter e a cada vislumbre que ele tem de quem ela foi e é, se apaixona cada vez mais.

Além de acompanharmos a trajetória de Henry vivendo seu primeiro amor, a trama não se baseia apenas nisso, também conhecemos seus amigos e sua família que são maravilhosos, por sinal. A família de Henry é meio louca e super engraçada, seus pais vivem o tipo de amor que ele diz querer em sua vida, sua irmã é a ovelha negra da família, mas ela é incrível e quando o Henry mais precisa ela está ali pra lhe aconselhar e explicar cientificamente como funciona o amor (isso foi fofo e engraçado).
Lola e Murray são os melhores amigos de Henry e juntos eles proporcionam momentos bem divertidos e reflexivos ao leitor, além de mostrar uma amizade muito bonita também, é de deixar um sorriso no rosto ver o coleguismo entre eles, simplesmente amei.

"As pessoas não têm almas gêmeas. Elas fazem suas almas gêmeas."

Essa obra traz mais do que o típico romance adolescente e isso me surpreendeu. Não é apenas mais um YA com dramas adolescentes cheios de clichê, Krystal Sutherland abordou assuntos complexos e os escreveu com leveza, não perdendo em nenhum momento o ritmo da trama e nem o humor, senti que ela se esforçou pra mostrar que é possível tirar coisas positivas de situações onde tudo parece uma droga ainda mais durante a adolescência, e conseguiu. Ela construiu uma história cheia de persongens que parecem reais, em vários momentos tive vontade de conhecer esses adolescentes intrigantes e tão bem caracterizados, principalmente Henry, pois é possível entrar na cabeça dele, sentir suas inseguranças, sentimentos e emoções, e eu ainda consegui relembrar minha adolescência através das experiências dele.

A química que há entre nós é inteiramente em primeira pessoa e do ponto de vista masculino, que foi um detalhe que gostei muito, dado que não é com frequência que temos um livro nesse estilo. Henry foi um narrador encantador, talvez se fosse narrado pela Grace eu não iria curtir tanto, já que tive problemas com ela, seus humores e atitudes me irritaram muito, se achei Henry adorável e um amorzinho, com Grace foi o oposto (Henry merecia muito mais).

A capa desse livro foi o que me chamou a atenção primeiramente, achei bonita, e é condizente com a história, a diagramação está lindinha também, a cada início de capítulo tem peixinhos iguais os da capa.
Krystal Sutherland tem uma escrita maravilhosa e envolvente, e conseguiu passar tudo o que precisou na trama. Eu gostei da história, foi uma leitura muito gostosa que fluiu num ritmo tão bom que fiquei agarrada a ele e não queria que acabasse, talvez meu único ponto negativo tenha sido que desejei um pouco mais de romance (a romântica que há em mim precisa disso, rs!) e um final mais elaborado, entretanto o livro é maravilhoso e a autora conduziu a trama tão bem que até esses detalhes ficam ofuscados pela beleza da obra.

Eu desejo de coração que muitas pessoas leiam esse livro, ele não é somente essa capa linda e mais um romance adolescente, eu recomendo por todo o conteúdo aqui abordado e pelos personagens marcantes.

"Eu estava impressionado com quão rápido uma pessoa podia se tornar uma parte essencial de sua vida."

site: http://www.meninadabahia.com.br/2017/08/resenha-quimica-que-ha-entre-nos.html
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Carla 24/10/2017

E quando o diferente se torna atraente?
"Então você não pode sair por aí pensando que qualquer pessoa por quem você se atrai é "A Pessoa Certa". As pessoas não têm almas gêmeas. Elas fazem suas almas gêmeas"

Henry Page é um adolescente comum de 17 anos, esquisito, magricela e vive sempre longe dos escândalos adolescentes. Ele estava em um momento de "desinteresse por garotas" (e garotos!), até a aparição da esquisita e novata na escola, Grace Town, atrasada na sala de aula. Era uma garota que tinha coisas que a diferenciava das outras garotas, ela se vestia com roupas de garoto, parecia suja e/ou doente e usava uma bengala. Mesmo com toda a sua esquisitice, Henry Page se encantou com Grace mesmo sem a conhecer, apenas com a sua entrada estranha na sala de aula.

"Então esta, com certeza, não é uma história de amor à primeira vista. Mas esta é uma história de amor. Bom. Mais ou menos."

Quando Henry finalmente consegue uma vaga com editor do jornal da escola, ele descobre que vai dividir o seu cargo com a garota nova. Mas Grace avisa a Henry que não irá escrever nada, apenas ajudá-lo, porque ela não escreve mais. Apesar de ter descoberto que Grace era uma escritora incrível, Henry não sabe o motivo pelo qual ela parou de escrever. A verdade é que a garota é um grande mistério e Henry está obcecado por todo esse mistério.
Já que eles terão que trabalhar juntos eles passam muito tempo juntos e é inevitável a aproximação entre eles. Acontece que Henry se apaixona perdidamente por Grace, mas ela parece estar passando por alguma fase. Ele quer ajudá-la mas ela não se abre, ela se mantém como um grande mistério e isso só faz com que o garoto se envolva mais e mais com ela.

Henry tem dois amigos que eu acredito fazer toda a diferença na história porque eles dão uma leveza na história que tem um quê de pesado. Tem bastante tempo em que eles são amigos, então eles são íntimos e se conhecem bem demais. Eu gostei muito dessa amizade porque me lembrou muito a minha relação com os meus amigos. Em algumas cenas o Henry chega em casa e os seus amigos já estão lá no quarto dele, jogando o vídeo game dele ou outras em que um dorme na casa do outro sem o outro estar. Uma delícia de amizade. Bom, eles são Murray Finch, seu melhor amigo Australiano com cabelos compridos e loiros e Lola Leung, que também é vizinha de porta com ele desde sempre.

"Nós não usamos mais a palavra com G. Por favor, se refira a ela de agora em diante como Aquela-Que-Não-Deve-Ser-Nomeada."

Não posso deixar de falar sobre a família de Henry, que é uma verdadeira família exótica. Seus pais tem um espírito muito jovem, divertido e engraçadíssimos e tem uma relação maravilhosa com os filhos. Sim, Henry tem uma irmã! A Sadie é HILÁRIA! Porque ela é muito louca! Ela teve uma adolescência problemática porque ela era aquele tipo de adolescente que só entrava em confusão. Mas o melhor dessa família é que eles se amam e são muito unidos. Adorei essa família!

"Porque eu não me importo em ficar sozinho. Eu gosto, na verdade. Estive cercado por adolescentes que estão sempre entrando e saindo desses relacionamentos tóxicos e dramáticos, e isso nunca teve nenhum apelo para mim. Quero o que meus pais têm. Amor extraordinário."

Dialogo entre Henry e seus pais:
"Tem uma garota vindo."
"Vocês tem algum trabalho em grupo para a escola? Ela está dando tutoria pra você? Você está vendendo algo para ela? Você a atraiu sob falsas pretensões? Ela pensa que você vem de família rica? Você a está chantageando? Ela é uma usuária de drogas pesadas?"
"Ah, ha-ha, vocês são muito engraçados"

Diálogo entre Henry e sua irmã Sadie:
"Oh. Oh. Meu bebê está crescendo tão rápido!"
"Sai fora, demônia."

Enfim, essa história fala de assuntos fortes e importantes de uma forma leve. Krystal Sutherland vai desenrolando essa história com muita dose de mistério, porque só vamos descobrindo melhor quem é Grace de pouquinho em pouquinho junto com o Henry. Confesso que essa personagem não é carismática, pelo menos não pra mim. Entendi muito bem por tudo que ela passou, seria muito compreensível ela ser problemática, mas ela escolhe umas atitudes as quais eu não concordo, infelizmente. Eu gostei muito dos personagens dessa história, mas Grace realmente não conquistou meu coração porque apesar de tudo que ela passou não justifica brincar com os sentimentos dos outros.

Eu dei quatro estrelas porque não achei uma história perfeita e eu não poderia dar 5 estrelas em uma história cuja a personagem principal não me conquistou. Mas eu gostei muito do teor da história e da sensibilidade da abordagem, além de ter gostado muito da escrita dessa autora. Recomendo!

"Mas quanto você pode saber sobre si mesmo se nunca gostou de ninguém antes? Nunca me senti tão distante de mim mesmo quanto naquele momento dentro do meu crânio? Como é que eu poderia ser eu, morando dentro da minha pele, e ainda não fazer ideia de quem eu era?"

site: http://www.sharingbooks.com.br/2017/09/a-quimica-que-ha-entre-nos-krystal.html#.We8rvbVrzow/ @sharingbooks2
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Bárbara 23/04/2024

Um livro sensível, cheio de personalidade, leve e divertido. Sobre amar e perder e seguir em frente, especialmente na adolescência, quando ainda estamos aprendendo a sentir.
Adorei a escrita, adorei os personagens. Recomendo.
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Larissa 15/04/2018

Um livro desses bicho
Demorei um vida para ler esse livro mas não é por que ele é ruim, é por que ele é muito bom. Estava retardando o término por que sabia que iria ficar morrendo quando terminasse e eu estava mais do que certa. Terminei o livro e fiquei "o que eu vou fazer agora?" Super, hiper, mega recomendo esse livro. ?
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Bela Lima 05/05/2018

Meu problema realmente é que, em alguns momentos, a história não parecia real.
Hum, eu estou sem saber como resenhar esse livro, na verdade. Ele tem seus pontos positivos e negativos e... eu me senti num relacionamento conturbado depois de terminá-lo, porque foi algo totalmente... sem precedentes. Houve momentos que eu achei ótimo, outros que não queria mais ler, mas então as partes boas voltavam e eu só queria mais.

"Às vezes você não sabe que as coisas serão extraordinárias até que elas são."

O primeiro ponto positivo é que a história é narrada por um garoto. Quantos primeiros amores são narrados de uma perspectiva masculina? No momento, só estou me lembrando de um e o romance era entre dois garotos, então...

A outra razão de ter gostado da história é que Henry e Grace são escritores e escritores têm isso de serem poéticos em sua narração, usando comparações, analogias e sonhando acordado, pensando muito longe do aqui e agora para o talvez, para um universo cheio de átomos que os deixam serem qualquer coisa. E eu tenho uma queda por isso. Eu gosto dessas reflexões, do modo como os escritores pensam.

"(...) o que você dá para uma garota cuja mente é como o universo, quando o cérebro dentro de sua cabeça está preso com firmeza no planeta Terra?"

Meu problema realmente é que, em alguns momentos, a história não parecia real. Eu sei, é um livro, não é necessariamente comprometido com a realidade, eu leio justamente por isso, mas tinha algumas coisas que simplesmente me pareceram... falsas. Existe um limite até em livros. Não é que foi realmente ruim, só que... parecia mais uma fanfic (no significado tradicional) cheia de coisas que obviamente não acontecem do que algo que poderia acontecer - ao menos no meu mundo não acontece. Ter pais tão... não exatamente compreensíveis, mas liberais? Apaixonar-se por uma garota sem o mínimo de higiene básica? Isso acontece na vida real? Realmente? Uau. Eu não sei se quero viver nesse mundo ou não.

Agora a parte que pega é justamente essa, porque ao mesmo tempo que às vezes ele não parecia real (e isso foi algo pequeno, um incômodo distante no final), quase sempre ele era. Real. A descrição dos personagens, a reação deles, os acontecimentos, os diferentes relacionamentos do livro, o final... tudo isso compensou. Foi até um choque de realidade. Não tenho como explicar sem contar spoiler, mas... Nossa.

"Amo-te como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e alma"

A química que há entre nós te faz pensar sobre onde está essa química entre Henry e Grace, sobre amor, diferentes tipos dele, e o quanto ele é impressionante e assustador e pode te quebrar, que nem tudo é uma maravilha como dizem, e que não precisa ser eterno para ser real.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com/2018/05/a-quimica-que-ha-entre-nos-krystal.html
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Pah 28/06/2018

Algumas frases do livro:
Sempre pessei que o momento em que você conhece o grandr amor da sua vida fosse mais parecido com os filmes. Não idêntico a momentos cinematográficos, é óbvio, com câmera lenta, cabelo esvoaçando na brisa e uma trilha sonora instrumental bombástica. Mas eu imaginava Que ao menos haveria algo, sabe? O coração saindo pela boca. Um puxão na alma onde algo de dentro diz: ?Puta merda. Lá está ela. Até que enfim, depois de todo esse tempo, lá está ela?.

Então esta, com certeza, não é uma história de amor à primeira vista.
Mas esta é uma história de amor.
Bom.
Mais ou menos.

- Você não acha estranho que, sempre que alguém pede que você se descreva, você tem um branco? Deveria ser a coisa mais fácil do mundo, quer dizer, você é você, mas não é fácil.
- É. Acho que sim. Mas também é como perguntar pra alguém ?Como foi na Europa?? depois de passarem três meses lá, sabe? Tem muito terreno pra cobrir.

O ataque insano de endorfinas que inundaram meu sistema no momento em que meu telefone vibrou e o nome dela surgiu na tela era preocupante. Eu nunca tinha sido viciado em nada, mas pensei que talvez fosse assim que um viciado desesperado por um pouco de drogas se sentia.

?Histórias com finais felizes são só histórias que não acabaram ainda.?

Mas o amor é científico, cara. Quer dizer, ele é apenas uma reação química no cérebro. Às vezes essa reação dura uma vida inteira, repetindo-se de novo e de novo. E às vezes, não.
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Tamirez | @resenhandosonhos 13/08/2018

A QUÍMICA QUE HÁ ENTRE NÓS
Quando esse livro apareceu eu pensei que a sinopse, a capa e a o título não pareciam ter muito em comum, mas eis que, lendo a história, bem como deveria ser, tudo fez sentido. Esse é meu primeiro contato com a autora e foi uma adorável surpresa o que encontrei aqui. A história é divertida, diferente em alguns aspectos e clichê em outros, mas também brinca com coisas sérias que passam a trama toda dando tapas na cara do leitor.

Henry é de longe um dos personagens mais engraçados que eu já encontrei. Ele é o legitimo outcast. Ele está por fora de tudo, mas é inteligente. Não sofre o tradicional bullying mas também não é popular. Ele tem amigos estranhos, usa roupas estranhas e está bem feliz sendo quem ele é. Não há nada que grite que ele é excepcional e mesmo assim, em seu âmago, ele é.

“Histórias com finais felizes são só histórias que não acabaram ainda.”

A relação que ele tem com os pais também é muito legal. Sua irmã mais velha era meio encrenqueira e ele nunca quis o título pra si, então andou sempre na linha. Mas a família é auto astral e não fica presa dentro das convenções normais, dando liberdade ao filho para que ele se descubra enquanto pessoa.

Outra coisa interessante é que entre os young adults a voz protagonista solo masculina e heterossexual não é a mais usada, e me vi pensando que realmente li pouquíssimos livros assim. As meninas ou os capítulos intercalados acabam por ser o mais corriqueiro, e talvez ter a voz de Henry aqui foi uma das coisas especiais da história. Além do fato de que sua descrição física, bem como seus atos batem quase que exatamente com um amigo que tenho, o que fez com que eu o visualizasse como o protagonista durante todo o livro. Foi divertido, pois me peguei pensando: sim, esse é o típico tipo de coisas que fulano faria!

Ele é um bom garoto, nerd, tem os amigos dele, não está a procura de um grande amor, não tem crushs nas líderes de torcida, não se importa em não namorar. Ele só quer que os planos dele deem certo e que ele vá pra faculdade. Mas as coisas mudam um pouco de figura quando Grace invade sua vida.

“As pessoas são perfeitas quando tudo o que sobra delas é memória.”

A história a principio vai parecer bem clichê, mas o que digo a vocês é: vão em frente. O que essa personagem esconde e está passando é bem mais profundo do que aparenta em um primeiro olhar. E, não, esse não é um livro focado em depressão ou suicídio, mas ele vai sim tocar nesses pontos e trabalhar essas situações e sintomas de forma mais leve. O que não é nada leve é a forma como Grace nos estapeia com suas afirmações, ou Henry com suas constatações.

É até difícil explicar. Sabe aquela coisa óbvia que todo mundo deveria saber sobre a vida e seus sentimentos, mas que por algum motivo quando inserido na situação sempre resolve ignorar? O livro trata de nos apresentar isso de forma muito direta e sincera, com os personagens confrontando essas situações e entendendo o peso delas, mesmo quando optam por ignorar e quebrar a cara.

“Se eu não sei quem sou, como é que outra pessoa deveria saber?”

A aura do livro é toda muito divertida, como referencias à cultura pop, música, filmes e literatura. Porém, intrínseco nessa trama há um problema maior, algo pra fazer o leitor parar e refletir sobre o que está lendo, nunca sem sair completamente do clima já estabelecido. E, por mais que pareça estranho, e que não possa combinar uma coisa com a outra ou soe destoante, a forma como Krystal conduz a narrativa faz como que tudo fique exatamente em seu lugar e na dose certa.

Grace é uma personagem difícil e é preciso aprender a lidar com ela. Às vezes será torcendo pra ela se abrir e por vezes será torcendo pra que ela desapareça. Qualquer uma das opções está válida, o propósito do livro parece ser exatamente esse: fazer o leitor entender que é possível se amar alguém que odiamos às vezes e odiar alguém que amamos intensamente.

A Química Que Há Entre Nós foi uma surpresa, uma rajada de novidade dentro de um estilo de livro que veio se saturando ao longo dos anos com a constante aproximação das histórias umas com as outras. Henry e Town são um casal-não-casal incrível e certamente você leitor vai se enxergar em algum deles em algum momento, ou desejar tê-los como amigos.

“Você não pode medir a qualidade de um amor pela quantidade de tempo que dura. Tudo morre, amor inclusive. Às vezes morre com uma pessoa, às vezes morre sozinho.”

site: http://resenhandosonhos.com/quimica-que-ha-entre-nos-krystal-sutherland/
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Cláudia - @diariodeduasleitoras 16/08/2018

A química que há entre nós
"Histórias com finais felizes são só histórias que não terminaram ainda."

Não faço a mínima ideia do motivo, mas eu sou apaixonada por livros que se passam no universo adolescente - YA, primeiros amores, o ambiente escolar, dramas etc.. 'A Química que Há Entre Nós' é um livro simples, clichê em alguns momentos e impactante em outros. Ele não promete finais felizes e nem meios felizes, mas equilibra as partes tristes com um humor singular. A história nos mostra jornadas distintas a respeito de diferentes tipos de dores, todas convergindo em corações partidos e a ideia de que coisas quebradas podem ser consertadas. A história se inicia com a chegada de Grace Town ao colégio de Westland High. Grace não é uma garota 'comum', veste roupas de garoto, parece imunda e doente, anda com uma bengala, o cabelo é mal cortado e bagunçado, mas o destino parece  ter colocado-a na vida de Henry. Henry é bom menino, nerd, com alguns amigos e que não está procurando um grande amor. Ele só quer ir para faculdade e que algumas outras coisinhas saia como esperado. Os dois são muito bons em redação e são convidados pelo diretor Hink para assumirem a edição do jornal do colégio. Contudo, Grace nega o convite de imediato, deixando Henry super frustrado e levando-o a questiona-la do porquê ter negado. No outro dia, ela acaba voltando atrás e aceita com a condição de não escrever nada, de ser apenas uma assistente.

O livro tem vários elementos do universo jovem que adoro, como trocas de mensagens no celular, gráficos, referências à músicas, filmes e literatura. Enfim, quando ganhei a obra, não via uma ligação entre título, capa e sinopse mas, ao ler a história, tudo fez sentido.

Ps: Vou ter que confessar que num primeiro momento, enxerguei penas na ilustração, ao invés de carpas.. aff

"Gosto de ter respostas prontas pra quando as pessoas me perguntam sobre mim mesma. Quer dizer, se eu não sei quem sou, como é que outra pessoa deveria saber?"
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Dani 20/08/2018

"Eu não teria ido atrás de você se não me sentisse da mesma maneira" - P. 104

Eu não sei se calhei de escolher o livro certo que condiz com a atual situação da minha vida, mas foi assustador virar as páginas e cada vez mais me encontrar em um dos personagens, ora com Paige, ora com Grace.

Comecei e parei a leitura deste livro duas vezes, mas quando eu enfim cheguei na página 104, com essa frase "PAH!", eu já sabia que valeria a pena ir até o final.

Não vou me prolongar sobre enredo, construção de personagens e maiores detalhes do livro, o que temos aqui é uma receita clássica que parece funcionar para atrair o público alvo: adolescentes americanos em todo seu cenário típico de filme de sessão da tarde com seus dramas e dilemas da idade, mas ainda assim, como uma mulher na casa dos 30 conseguiu se enxergar TANTO em um deles?

Simples: nessa vida, nós iremos passar por situações das quais nunca teremos respostas. Nunca iremos entender. Não sairá conforme o esperado, desejado e planejado e, ainda assim, a vida meus caros, ela segue. Quer você queira ou não.

Como eu mencionei anteriormente, o livro calhou de dar match com uma situação na qual recentemente passei (e ainda estou passando) e foi muito bizarro eu virar para algumas pessoas do meu meio e dizer: "Gente! Parece que a autora escreveu isso ontem! Após entrar na minha mente, estudar meus milhões de questionamentos e resolver passar pro papel!".

Inclusive, considero cobrar direitos autorais pela obra, porque olha... Chega a ser bizarro!

A leitura do livro fluiu muito bem pra mim. Não peguei raivinha de nenhum personagem, pois eu entendi os dois lados da história, aliás, ponto pra autora, o livro me permitiu isso: ver e absorver os dois lados da história.

Sim, a minha Daniela interna torcia, queria, desejava que algo transformador acontecesse enquanto eu avançava mais um capítulo, mas a autora sobre trabalhar novamente muito bem sobre o que temos e carregamos dessa vida: incertezas. Receios. Medos. E que, mais uma vez, nem tudi vai ser sempre como queremos e imaginamos.

Na reta final do livro a minha emoção e a minha razão travaram uma batalha épica.
Meu pobre coração torcia, torcia e torcia. Já meu cerébro me preparava para um desfecho certo e redondinho.

O mais legal de "A química que há entre nós" é justamente isso: nem tudo vai ser 100%. E está tudo bem. Por mais que as suas intenções sejam boas, por mais que você se dedique, esforce e demonstre, ainda que não saia como você queira, você será recompensado de alguma forma, em algum momento. E isso te faz extraordinário (embora no momento, no pico, no auge da situação você não se veja situação).

Talvez "A química que há entre nós" não seja isso tudo, mas eu me encontrei em 80% dele e eu AMO isso e, com certeza, será um livro que sempre terá um lugar cativo em meu coração.
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Jessii 24/12/2018

Grace é uma adolescente que passou por muitas coisas na vida das quais nunca imaginara, sua família não lhe dava a mínima, tanto que a abandonaram, seu namorado Dominic surgiu de uma paixão que se tornou avassaladora e ficou grudada em seu peito para sempre até um grave acidente que mudou suas vidas.

Henry com sua vida um tanto normal mas também complicada passando por alguns momentos delicados, encontra Grace na escola onde porventura estudam juntos. Como de costume a escola deve editar um jornal e para isso chamou os dois editores sendo hábeis com as palavras. Os dois começam uma grande amizade que vai partindo para coisas mais intensas mesmo Grace ainda amando Dominic, um dia ela iria ter que escolher para qual dos dois se dedicaria, o namorado cujo juntos descobriram o amor ou Henry, o garoto que fez sua vida virar do avesso
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