A Química Que Há Entre Nós

A Química Que Há Entre Nós Krystal Sutherland




Resenhas - A Química Que Há Entre Nós


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Mari 18/02/2020

Achei um YA bem diferente dos que já li, adorei.
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Corujas de Biblioteca 27/04/2017

A Química que Há Entre Nós é uma doce, bem escrita e emocionante história de amor.
"A Química que Há Entre Nós" é um livro incrível! Henry Page e Grace Town não tem nada em comum. Mas mesmo sabendo que pode se machucar, Henry se deixa apaixonar por essa garota misteriosa e estranha que apareceu em sua escola.

"Nossas vidas não passam de uma cascata ridícula de chances aleatórias"
Grace Town é uma garota que chama muita atenção, mas não pelos motivos comuns. Grace só usa roupas masculinas, precisa da ajuda de uma bengala para se locomover e não parece lavar muito o cabelo. Henry nunca a teria notado, mas notou, e aos poucos se apaixonou por ela.

Todo o ensino médio de Henry foi dedicado a se tornar o editor chefe do jornal da escola. Sua melhor amiga é a design e Henry se preparou por dois anos para assumir o posto de editor do jornal, Se dedicou às matérias, escreveu para o jornal... E quando sua chance finalmente chegou, o diretor o colocou Grace ao seu lado e ofereceu aos dois o cargo. Mas Grace Town recusou. E Henry não conseguiu entender o porque da decisão dela, e foi atrás de descobrir.

"Porque eu nunca tinha percebido que você pode se apaixonar por humanos da mesma forma que se apaixona por música. Como o som deles pode significar nada no inicio, uma melodia pouco familiar, mas rapidamente se tornar uma sinfonia cravada na pele; um ritmo no emaranhado de suas veias."

Aos poucos, ele consegue adentrar o mundo de Grace Town, ela continua sendo um mistério, mas devagar os dois começam a passar mais tempo juntos. Os dois caminham juntos até a casa dela todos os dias, chegando lá, ela entrega as chaves do carro para ele e o deixa dirigir até a própria casa. Mas graças a perna machucada, Grace não dirige, e todos os dias, deixa seu carro na frente da casa de Henry e sai caminhar.

"Seres humanos não podem ser remendados com ouro."

Apesar dessas manias diferentes, e muito misteriosas, Henry acha tudo tão peculiar e bonito, que começa a se interessar por ela. Ela acaba aceitando participar do jornal e então Henry tem um bom motivo para vê-la quase todos os dias.

A cada dia ele presta mais atenção nela. Nas músicas que ela escuta, no cheiro, no humor, nos livros, nas roupas... Mas Grace só se solta de verdade, quando os dois saem juntos para uma festa. Essa garota misteriosa, sempre tenta manter a distância, mas Henry está decidido a viver esse sentimento, esse frio na barriga e o perigo constante ao seu coração, que é se apaixonar por Grace.

A Química que Há Entre Nós é um livro sobre primeiro amor. Gosto muito de livros com essa temática, há algo puro e extremamente bonito nas primeiras paixões, a história de Henry não é o que se espera, ele não tem medo de se machucar, pelo contrário, sabe bem dos riscos e mesmo assim mergulha fundo no mistério que é Grace Town. Quando descobre tudo o que pode sobre ela, ele ainda sim permanece, disposto a ser o que ela precisar e ajudá-la de todas as formas.

Henry é um garoto incrível e muito determinado, que durante o livro aprende muito. Não só com Grace, mas com todos ao seu redor. A escrita de Krystal é impecável, muito envolvente e divertida. O livro te faz rir e ao mesmo tempo pensar e repensar algumas coisas. Com uma linguagem simples e delicada, acompanhamos Henry nessa aventura que é se apaixonar por Grace, e aprendemos com ele. Só posso indicar esse livro para todos! Não há uma linha clichê ou um personagem mal construído. A Química que Há Entre Nós é uma doce, bem escrita e emocionante história de amor.

"Se as pessoas fossem formadas de pedaços do universo, a alma dela seria feita de poeira de estrelas e caos."

site: http://www.corujasdebiblioteca.com.br/2017/04/a-quimica-que-ha-entre-nos-krystal.html
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Giordana.Scolaro 28/02/2020

Simplesmente perfeito e real
Henry Page é um adolescente que nunca se apaixonou, até que Grace Town chega em sua escola. Ela é diferentona, quieta e anda mancando com sua bengala. Ambos são chamados pra editar o jornal da escola, e viram amigos. Grace é cheia de mistérios, e isso faz Henry ficar ainda mais curioso a respeito dela. Este livro é uma caixinha de surpresas e revelações chocantes que são muito bem exploradas. Em minha opinião essa leitura é muito válida, e nos faz perceber como as pessoas passam pelo luto ou qualquer outra dor que possa surgir. A amizade é uma parte muito importante no livro, e nos mostra que os amigos sempre estarão lá para nós.
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Mari Siqueira 21/04/2017

Um soco no estômago. A Química Que Há Entre Nós foi uma daquelas leituras que nos chacoalham e nos fazem reavaliar nossas vidas e nossas escolhas amorosas. Mais do que um romance adolescente, essa é a história de um amor de verdade, não daqueles idealizados, mas daqueles que machucam, doem e fazem chorar encolhido na cama. De uma forma simples sem deixar de ser emocionante, o livro de Krystal Sutherland mostra que sentimentos não são nada mais do que química e às vezes as fórmulas não batem.

Outra vez me identifiquei muito com um personagem e mergulhei - literalmente - na história. Henry é o típico garoto que ama perdidamente e se desespera com a possibilidade de não ser amado de volta. Gostar de alguém já é suficientemente difícil, mas não ser retribuído dói como brasa quente e demora a passar. Junto ao protagonista, chorei por cada vez que tive meu coração partido e cada ilusão criada por mim mesma sobre alguém que parecia especial.

Henry Page é um tímido garoto com pouca ou nenhuma experiência com garotas, o típico nerd bonitinho que não sabe se aproximar do sexo oposto. Ele conta com seus dois melhores amigos - Lola e Murray - para fazer da sua experiência no ensino médio algo menos decepcionante. Quando conhece uma garota nova chamada Grace Town, Henry se apaixona instantaneamente por ela e esse é o começo de um perigoso mergulho no amor sem direito a bote salva-vidas ou boia.

Grace tem problemas sérios com seu passado e tenta, na nova escola, recomeçar sua vida. O que aconteceu em seu passado não chega a ser um grande mistério para leitores de ya's, mas é algo impactante e tão difícil que mudou completamente sua personalidade e a transformou em outro alguém. A protagonista trava uma luta intensa contra seus próprios demônios e, ainda assim, o tolo Henry se apaixona por ela.

A amizade que os dois desenvolvem é espontânea e uma das coisas mais lindas sobre esse livro é a naturalidade como a autora envolve os protagonistas. Henry e Grace são cativantes e suas histórias são como tantas outras que acontecem fora da ficção. Em muitos momentos, percebi em Henry aspectos similares aos meus e sofri vendo-o cometer os mesmos erros que eu costumo cometer. O sofrimento expresso na narrativa é palpável e, apesar de serem níveis diferentes de dor, a autora nos mostra que não é possível comparar qual é a maior. A dor apenas dói.

Apesar de não ter aprovado a adaptação do título para o português, A Química Que Há Entre Nós - Our Chemical Hearts - é mais um belo romance ya publicado pelo selo Globo Alt. A forma como Krystal fala do amor é direta, objetiva, como ele próprio é, uma reação química. Quem complica o sentimento somos nós que ousamos ser peixes em lagos muito profundos quando não ainda sabemos nadar.

"- Você não pode projetar suas fantasias nas pessoas e esperar que elas cumpram o papel, Henry. As pessoas não são recipientes vazios para você encher com seus devaneios." (p. 220)

site: http://sobreamorelivros.blogspot.com
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Apaixonadas por 04/10/2017

A Quimica que há entre nós - Apaixonadas por Livros
Este é mesmo o romance de estreia de Krystal Sutherland?! Como? Estou em choque com o que essa história causou em mim. Eu honestamente não sei como vou analisar este livro lindamente escrito. Não há como fazer justiça a ele , porém tentarei fazer o meu melhor, acho que externar meu profundo amor não será tão difícil!
A Química que há entre nós é um daqueles livros que a gente começa a ler e instantaneamente pensa: “Por que demorei tanto para ler este livro?” E ele conseguiu despedaçar meu coração um pouquinho a cada página.
Esta história apresenta com precisão a forma como tudo o que nos acontece nos molda e quão difícil é lidar com uma enorme perda. Sua narrativa é um pouco crua, mas ainda assim linda e realista, é tão cativante que é muito fácil se perder na trama.
Nós temos Henry Page, um veterano do ensino médio que gosta de escrever e trabalhou muito para se tornar o editor do jornal da escola. Ele nunca se apaixonou e só beijou sua melhor amiga uma vez, e ela se declarou lésbica logo depois. Henry é um romântico quase sem esperança, que anseia encontrar um amor como aconteceu com seus pais quando ainda eram jovens.
Grace Town chama sua atenção por estar vestindo roupas de menino, andando de modo desengonçado e parecendo doente. Ambos acabam trabalhando juntos no jornal da escola e Henry está decidido em desvendar o mistério que Grace é e o que ela esconde.
Demora um tempo até descobrirmos o que aconteceu com ela e o por que de todas as mudanças em sua vida. Uma vez que sabemos o que aconteceu, todo o seu comportamento fica óbvio e completamente compreensível. Henry tenta o tempo todo estar disponível para ela, ele quer estar ao seu lado e fazê-la sentir-se feliz novamente.
Os dois se sentem atraídos pela personalidade um do outro e passam bastante tempo juntos e em algum momento, ela menciona que sente que ele olha para ela e vê alguém completamente diferente do que ela é hoje, o que eu acho que é verdade. Eu não acho que ele faça isso de forma dissimulada ou consciente, mas realmente senti como se ele estivesse enxergando uma espécie de versão idealizada dela.
Eu me encantei com os personagens, todos eles, principalmente com Henry e Grace. Os amigos de Henry são fundamentais para a vida dele e para o desenrolar da trama de forma um pouco mais leve e divertida, mesmo com o rumo triste inevitável. Eu queria saber, tinha que saber, o que aconteceu com Grace para transformá-la na jovem que ela é no agora. Por que ela está tão desleixada com sua imagem, por que usar roupas masculinas, por que ela anda mancando? Eu imaginei vários cenários diferentes e finalmente na metade do livro consegui entender todos os problemas da personagem.
Uma palavra que se destaca por toda essa experiência de leitura é inteligência. Este livro é tão realista e genial que não sei como fazer essa resenha fazer sentido sem ser repetitiva e me desmanchar em elogios, de qualquer forma, esses jovens têm apenas 17 anos então o modo como eles falam , agem ,pensam e sonham é desconcertante . No entanto, consigo imaginar todos eles ao meu redor , com seus discursos incrivelmente inteligentes como se fossem reais. Henry, nosso personagem principal, é um menino que tem uma mente ágil e um coração de ouro. E conhecer essa historia através de seu ponto de vista foi diferente e especial.
O livro inclui toneladas de referências a filmes e livros, o que o torna muito divertido de ler. Eu conhecia a maioria das referências e a menção de cada uma delas enriqueceu a experiência de acompanhar a trama.
O final é praticamente triste, mas também realista. Sinto que na vida real terminaria exatamente da mesma maneira. Considerando todas as coisas que aconteceram, nenhum outro final se encaixaria tão perfeitamente quanto o que a autora escolheu e eu fiquei muito feliz por ela ter tido a coragem de fazê-lo.
Este é um romance curto, porém com um conteúdo real e cheio de momentos agridoces , que toca em assuntos sensíveis que fazem o leitor se agarrar a historia. Além disso, há muitos trechos lindos e provocantes e a aventura e os desafios peculiares à idade também estão presentes.
A Química que há entre nós é muito mais do que eu esperava , uma história que mostra que mesmo nos finais não tão felizes e óbvios podemos encontrar alegria. Um livro que encanta , diverte , emociona e ensina e deveria ser lido por fãs de todos os gêneros ,pela forma profunda que abala as estruturas do leitor e o modifica para sempre.

site: http://www.apaixonadasporlivros.com.br/resenha-a-quimica-que-ha-entre-nos-de-krystal-sutherland/
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May || @nvs_may 18/05/2019

Incapaz de avaliar esse livro.
Gostaria de ler o ponto de vista de Grace.
Adorei os personagens (Lola, Sadie, os pais de Henry)
Achei Henry muito egoísta e desesperado.
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duda 06/02/2019

as pessoas são perfeitas quando tudo que sobra delas é memória
Não tem como não se apaixonar pela sensibilidade que Krystal colocou nesse livro. Apesar de eu geralmente não gostar de histórias que tratam "Você talvez não seja o amor da vida do amor da sua vida" (nunca estou emocionalmente preparada para livros do tipo), não tem como não ficar encantada com os quotes e com personagens tão incríveis. Tive um crush forte nesse trio (ou quarteto, DESCUBRA) de amigos e amei todas as histórias de amor que rodeiam a história principal, o amor de Grace por Você-sabe-quem, o amor de Sadie por Ryan, o amor de Lola, Murray e Henry. Me decepcionei um pouco no final, mas ao mesmo tempo entendi a mensagem que a autora quis passar.
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Jessii 24/12/2018

Grace é uma adolescente que passou por muitas coisas na vida das quais nunca imaginara, sua família não lhe dava a mínima, tanto que a abandonaram, seu namorado Dominic surgiu de uma paixão que se tornou avassaladora e ficou grudada em seu peito para sempre até um grave acidente que mudou suas vidas.

Henry com sua vida um tanto normal mas também complicada passando por alguns momentos delicados, encontra Grace na escola onde porventura estudam juntos. Como de costume a escola deve editar um jornal e para isso chamou os dois editores sendo hábeis com as palavras. Os dois começam uma grande amizade que vai partindo para coisas mais intensas mesmo Grace ainda amando Dominic, um dia ela iria ter que escolher para qual dos dois se dedicaria, o namorado cujo juntos descobriram o amor ou Henry, o garoto que fez sua vida virar do avesso
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Kennia Santos | @LendoDePijamas 07/05/2017

"E todo esse tempo eu a amei, assim como ela o amou. Secretamente, entre a sombra e a alma."
Quando Henry Page conhece Grace Town, em apenas um olhar, ele sente que sua vida irá mudar. Não da forma filosófica do tipo que se anseia. Mas Henry sente que Grace chegou para distorcer todos os rumos remotamente planejados por ele até o momento.
Grace Town é... peculiar. Não, Grace Town é estranha. Em plena juventude veste apenas roupas masculinas, usa uma bengala como suporte para o mancar de uma perna, e é muito, muito misteriosa.

"Eu só me sentia... magnetizado por ela. Como a gravidade. Eu queria orbitá-la, estar em torno dela, da maneira que a Terra orbita o Sol." (p.61)

E é exatamente isso que atrai Henry para ela. Sua áurea de segredos, seu passado questionador. Tudo se torna um grande ponto de interrogação que Henry Page quer conhecer as entrelinhas para chegar até as respostas.
Quando eles se aproximam, tudo se torna uma bagunça de sentimentos e memórias.

"Porque eu nunca conheci ninguém que
eu quisesse na minha vida desse jeito.
Além de você.
Eu poderia abrir uma exceção pra você." (p.62)

"Grakov" e "Henrik", como se apelidaram, tem uma química incontestável. Com a ciência, com a escrita -ambos são indicados para redigir artigos de um jornal da escola- e com diversos outros aspectos que, se visto de longe, são apenas detalhes. Pequenas coisas. Mas essas pequenas coisas mostram que juntas podem fazer um bom estrago com certezas e tentativas de definição.
Mas eles nunca se encontram no mesmo nível. Um sempre está querendo dar um passo maior do que o outro está disposto. E todos sabemos que em relacionamentos, é necessário ter equilíbrio. Para que as pessoas envolvidas não tropecem no caminho ou deem saltos altos demais.

"Você não pode projetar suas fantasias nas pessoas e esperar que elas cumpram o papel. As pessoas não são recipientes vazios para você encher com seus devaneios." (p.220)

Esse livro é também sobre amizade. Henry possui dois amigos que vivem ao seu lado, para o que der e vier. Murray, um esquisitão brutamontes que apesar de tudo atrai meninas com seu jeito "good vibes" de ser. E Lola, que em pleno ensino médio saiu do armário revelando sua preferência sexual e mostrou um belo "fuck you" pra quem questionasse.

E sobre família. Henry cresceu numa família completamente estruturada. Mas não confunda estruturada com normal. Sua irmã, Sadie, é uma neurocientista de 27 anos recém-divorciada que aprontou MUITO em sua juventude, e tem um filho chamado Ryan, que por sinal é uma fofura. E seus pais, que conseguem ser preocupados no nível certo e esbanjar humor e compreensão.

"Mas o amor é científico. Quer dizer, ele é apenas uma reação química no cérebro. Às vezes essa reação dura a vida inteira, repetindo-se de novo e de novo. E às vezes, não. Às vezes ela entra em supernova e começa a desaparecer. Nós somos todos apenas corações químicos. E isso deixa o amor menos brilhante? Acho que não." (p.245)

Enquanto Grace Town? Tudo que Henry sabe é que apesar de suas teorias estranhas, seu mancar desajeitado e sua personalidade bipolar, ele gosta muito dela. E quer desmembrar cada camada secreta de sua alma.

"Então você não pode sair por aí pensando que qualquer pessoa por quem você se atrai é 'A Pessoa Certa'. As pessoas não têm almas gêmeas. Elas fazem suas almas gêmeas." (p.246)

Mas nem sempre enxergamos o que precisamos. Apenas o que queremos.

Esse livro me lembrou "O projeto Rosie", mas num segmento dramático. É geek, filosófico, engraçado, leve e fofo.
Me parece uma versão feminina de John Green que deu muito, mas muito certo.

Krystal Sutherland possui uma escrita magnética, EXPRESSIVA.
Para alguns, a história pode parecer "infantil", mas na verdade, é apenas diferente. Não possui um sentido ou razão, apenas está ali, existindo. Há quem vá julgar como sem graça, mas ao meu ver... eu não sei nem como explicar. Pode ser que daqui há uma semana eu não me lembre mais do nome dos personagens, ou dos detalhes da história. Mas no momento que eu li, no momento em que meus olhos transpassaram pelas linhas e foram absorvendo cada palavra e sentença em seu devido sentido... foi incrivelmente desconcertante. Eu me identifiquei, eu refleti, eu questionei. Foi uma mistura de tudo.

"O amor não precisa durar uma vida inteira para ser real. Você não pode medir a qualidade de um amor pela quantidade de tempo que ele dura. Tudo morre, amor inclusive. Às vezes morre com uma pessoa, às vezes morre sozinho. A maior história de amor contada na história não precisa ser sobre duas pessoas que passaram a vida inteira juntas. Pode ser sobre um amor que durou duas semanas ou dois meses ou dois anos, mas queimou com mais brilho e mais calor e mais vigor do que qualquer outro amor antes ou depois." (p.248)

Pode ser que eu tenha falado falado e falado, mas não falado nada. Mas não tem problema. Porque esse é o tipo de livro que tem o poder de fazer cada leitor sentí-lo de uma forma. Então sim, eu recomendo.

Mas não se esqueçam do que eu falei, tá? Não é uma história de amor. É uma história DO amor.

"E todo esse tempo eu a amei, assim como ela o amou. Secretamente, entre a sombra e a alma." (p.266)
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Milena | @aspaceforbooks 20/07/2017

RESENHA COM QUOTES
Olá, hoje eu vim falar sobre o lançamento do @globoalt, "A química que há entre nós".
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É um livro rápido de ler, a escrita me lembrou um pouco a da Nicola, em "Tudo e todas as coisas". Cheio de quotes e referências.
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A história é "escrita" pelo Henry, um menino no último ano do colegial que nunca se apaixonou.
Ele está esperando o seu "acontecimento", a coisa q irá marcar seu ano.
Então ela chega, na forma de uma moça estranha que usa roupas masculinas grandes demais pra ela, e uma bengala.
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"Porque nunca percebi que você pode se apaixonar por pessoas do mesmo jeito que se apaixona por músicas. Como a sintonia com elas poderia significar nada pra você no começo, uma melodia pouco familiar, mas muito rápido se transformar em uma sinfonia esculpida em sua pele; um hino na sua rede de veias; uma harmonia costurada ao revestimento de sua alma." Pág 90.
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Grace, para o Henry, é um mistério, assim como a Margô do John Green é para o Q.
Enquanto Henry procura uma aventura, uma paixão. Ela procura redenção, e até mesmo cura.
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"Mas o que você dá para uma garota cuja mente é como o universo, quando o cérebro dentro de sua cabeça está preso com firmeza no planeta Terra?" Pág. 193.
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Ela é uma garota quebrada, sofreu um trauma muito grande, e recente, que a mudou completamente.
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"As pessoas não são recipientes vazios para você encher com seus devaneios." pág 220.
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Ao longo do livro, conhecemos a história da Grace, e vários dramas amorosos de personagens secundários.
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"Você não pode medir a qualidade de um amor pela quantidade de tempo que dura. Tudo morre, amor inclusive. Ás vezes morre com a pessoa, ás vezes morre sozinho." pág 248.
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Eu, M, particularmente, não gostei tanto do livro. Não é ruim, mas também não é "mágico". Desvendei o livro e os acontecimentos nos primeiros capítulos. Meio dramático demais.
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"Histórias com finais felizes são só histórias que não acabaram ainda." Pág. 236.
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E vocês? Gostaram do livro? Querem ler?

site: https://www.instagram.com/p/BUaYvR8gpOy/
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Galáxia de Ideias 02/09/2017

Este livro é narrado em primeira pessoa, sempre a partir da visão de nosso protagonista, Henry, e dividido em 27 capítulos.




A química que há entre nós é uma história de segredos, inocência, primeiro amor e perdas irreparáveis. Ela nos levará a refletir muito a respeito de diversas situações pelas quais muito provavelmente já passamos ou, sem dúvidas, ainda passaremos. Fará com que nos identifiquemos com personagens que acreditam naquilo que querem acreditar e que ultrapassam seus próprios limites em razão de um sentimento que, no momento, lhes parece infinito e capaz de tudo. Ou, quem sabe, com personagens que são versões quebradas de si mesmos buscando uma reconstrução, tentando colar seus pedaços em quanto estes permanecem perdidos por aí, cometendo erros e machucando pessoas no processo. Talvez se identifiquem com ambos, eu me identifiquei. O fato é que é um livro realista, sim, que vem e descasca todo o ser humano, mostrando-o em todos os seus ângulos possíveis. Desde o amor incondicional que somos capazes de sentir e a força e esperança que este nos traz, até as falhas e egoísmos mais terríveis de nós. É um livro que mostra o que temos de mais bonito e mais cruel, também.

Confesso que, até pouco menos da metade do livro, eu ainda não havia sido completamente arrebatada pela história. Ultimamente eu venho desenvolvendo uma certa dificuldade de me cativar por livros com casais adolescentes, não que não goste deles, apenas estou me tornando mais enjoada para este tipo de enredo. Entretanto, devo dizer que acabei de finalizar a leitura e estou aqui emocionada, pensativa e ainda presa nesta história de amor nada perfeita e tão, tão real. O ponto mais positivo para mim, com certeza, foram as inúmeras reflexões que o livro me causou. Me fez questionar conceitos de "para sempre", até onde podemos ir, até onde podemos deixar que outra pessoa nos leve e tantas outras coisas. Foi uma leitura que me deixou impactada, sim, porém admito que mais por conta dos pensamentos que ela nos induz do que pela história em si.

Preciso destacar, claro, outro ponto que falo sempre nas resenhas e que preso muito, que é a realidade embutida em uma história e que, para mim, não faltou em nenhum momento nesta.

Quanto as personagens: o casal principal não foi um dos meus casais literários favoritos ou algo assim, não houve uma vibração ou torcida de minha parte pela relação deles, como geralmente acontece nas histórias de romance. Ponto este que, creio eu, possa ser algo negativo para muitos, mas não foi para mim. Gostei muito de ambos, cada um com suas personalidades e seus defeitos, seus problemas e angústias. Apenas não os enxerguei como um casal do tipo infinito e tudo bem, nem precisei. A história de Henry e Grace foi marcante mesmo assim, não pelo que eram juntos, mas por todas as partes que formavam um todo de cada um.

Os personagens secundários e amigos de Henry, Murray e Lola, além de sua irmã mais velha, Sadie, ganharam meu enorme carinho. O espírito de amizade e cumplicidade que há entre esse grupo é algo palpável e lindo de se presenciar.

É uma história repleta de desencontros, conflitos internos e pessoas falhas. Ela não trata de certezas e não busca finais felizes, mas sim discorre sobre imperfeições, dores e o quanto podemos entendê-las. É uma trama que discute os pesos da vida de forma leve. Uma leitura que dificilmente vai te permitir sair dela sem qualquer impacto ou reflexão.

*Resenha postada originalmente no blog rillismo


site: http://www.rillismo.com/2017/08/resenha-quimica-que-ha-entre-nos-por.html
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Ericlys 06/09/2017

A química que há entre nós
Grace town que é nova na escola e ela aparentemente é uma garota muito estranha, além de sua bengala que a acompanha e suas roupas aparentemente sujas e estranhas ela não gosta de se enturmar com ninguém. Porém ela é Henry acabam pegando uma afinidade e ele se apaixona por ela porém ela se mostra muito misteriosa e a cada dia a cada vez que Henry a vê ele nota isso. Ele nota que esse relacionamento não pode levar a um final feliz mas mesmo assim Henry apaixonado se joga de cabeça nesse amor completamente estranho, ele nota com o tempo que Grace tem algum segredo muito obscuro na qual afeta a ela é obviamente Henry se envolvendo também será afetado.
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bi 14/09/2017

Somos todos feitos de coisas de estrelas
Sabe aquele filme ou livro que você pensa que é uma coisa, mas que na verdade ele te surpreende positivamente por ser totalmente diferente do esperado? Então, aconteceu isso comigo com relação a esse livro. Não tinha lido resenha ou assistindo vídeos de pessoas comentando sobre a história, apenas comentários positivos, por isso decidi comprá-lo. Afinal, adoro um romance "fofinho", pensei assim.

"Mas uma coisa apenas pode ser despedaçada um número específico de vezes até que se torne irreparável."

Grace Town é uma garota nova no colégio Westland High, esquisita por usar roupas masculinas, parecer uma usuária de heroína, não querer se enturmar com ninguém e usar uma bengala. Sim, uma bengala. Henry Page, um garoto que sempre estudou no colégio e futuro escritor, fica atraído pelo mistério que exala de Grace.
Você pode pensar que sabe exatamente aonde vai dar essa história, que será mais um clichê, o mesmo do mesmo. Mas, não. É uma história de amor? Sim, com certeza, até mais do que você imagina. Mas não é apenas romance pra lá e pra cá, e sim um assunto bem mais profundo. Luto, perder pessoas que você ama, superação, seguir a vida do jeito que você talvez ache que seja certo, mas que às vezes pode ser errado para outra pessoa.

"Mas a morte de uma estrela fornece os tijolos de base da vida. Somos todos feitos de coisas de estrelas."

Os personagens são geniais. Você consegue identificar com personagem de um forma bem única. Você acaba se apegando e, no final, não quer deixar de ser "amigo" desse pessoal. Eu dei muitas gargalhadas fazendo essa leitura, com cada um dos personagens. Henry, seus pais e sua irmã, é aquela típica família que você sonharia em passar muitos tempo lá, compartilhando daquilo. Eles são hilários, assim como Lola e Murray, melhores amigos de henry e os amigos que eu queria ter pra sempre. Chorava de rir e também de tristeza em alguns momentos. O incrível é bem isso. Krystal Sutherland me fez chorar de rir em muitos momentos, mas também fez eu me questionar sobre os sentimentos alheios, sempre pensar que a pessoa que está do seu lado pode ter algum problema que você nem imagina e que pode não saber como ajudar.
Confesso que entendia um pouco da Grace,mas em quase todo momento, eu a odiava. ODIAVA. Isso faz eu perceber como a Krystal foi genial criando as características dos personagens, ao ponto de você odiar alguém.
Tive que dar 5 estrelas e, se pudesse, daria mais. Esse é um livro que sempre vou guardar em meu coração, tanto pela história em sim, quanto pelos belíssimos personagens que deram vida a história.

"amo-te como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e a alma."

PS: se você gosta de Harry Potter, vai amar todas, eu disse TODAS as citações que existem nesse livro.


site: leituradiferente.tumblr.com
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Kelly @leitora_assidua_ 28/09/2017

Existe mais beleza no mistério
Sabe aquele livro que começa tipo romance infantojuvenil e depois se torna real e esmagador...aquele soco no estômago ?! A Química Que Há Entre Nós é esse livro!
Confesso, comecei a ler pela capa,q particularmente, acho maravilhosamente linda,mais aos poucos o livro foi me ganhando.
Narrado por Henry Page, o livro trás um romance entre Grace Town,uma menina para lá de esquisita e Henry, que vivia sua vida pacata no último ano da escola até Grace aparecer.
Levado por um desejo inexplicável de saber cada vez mais sobre a moça, nosso protagonista se vê cada vez mais mergulhado nesse profundo mistério que é Town.

A Química que Há Entre Nós, se caracteriza como uma leitura rápida, leve e que nos faz pensar sobre nossa vida atual e nossas perdas .

{Amei essa edição da globoalt com ilustrações dos peixinhos a cada início de capítulo.}

Um pediço do livro para vcs?

"E todo esse tempo eu a amei,assim como ela o amou.
Secretamente,entre a sombra e a alma."
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Carla 24/10/2017

E quando o diferente se torna atraente?
"Então você não pode sair por aí pensando que qualquer pessoa por quem você se atrai é "A Pessoa Certa". As pessoas não têm almas gêmeas. Elas fazem suas almas gêmeas"

Henry Page é um adolescente comum de 17 anos, esquisito, magricela e vive sempre longe dos escândalos adolescentes. Ele estava em um momento de "desinteresse por garotas" (e garotos!), até a aparição da esquisita e novata na escola, Grace Town, atrasada na sala de aula. Era uma garota que tinha coisas que a diferenciava das outras garotas, ela se vestia com roupas de garoto, parecia suja e/ou doente e usava uma bengala. Mesmo com toda a sua esquisitice, Henry Page se encantou com Grace mesmo sem a conhecer, apenas com a sua entrada estranha na sala de aula.

"Então esta, com certeza, não é uma história de amor à primeira vista. Mas esta é uma história de amor. Bom. Mais ou menos."

Quando Henry finalmente consegue uma vaga com editor do jornal da escola, ele descobre que vai dividir o seu cargo com a garota nova. Mas Grace avisa a Henry que não irá escrever nada, apenas ajudá-lo, porque ela não escreve mais. Apesar de ter descoberto que Grace era uma escritora incrível, Henry não sabe o motivo pelo qual ela parou de escrever. A verdade é que a garota é um grande mistério e Henry está obcecado por todo esse mistério.
Já que eles terão que trabalhar juntos eles passam muito tempo juntos e é inevitável a aproximação entre eles. Acontece que Henry se apaixona perdidamente por Grace, mas ela parece estar passando por alguma fase. Ele quer ajudá-la mas ela não se abre, ela se mantém como um grande mistério e isso só faz com que o garoto se envolva mais e mais com ela.

Henry tem dois amigos que eu acredito fazer toda a diferença na história porque eles dão uma leveza na história que tem um quê de pesado. Tem bastante tempo em que eles são amigos, então eles são íntimos e se conhecem bem demais. Eu gostei muito dessa amizade porque me lembrou muito a minha relação com os meus amigos. Em algumas cenas o Henry chega em casa e os seus amigos já estão lá no quarto dele, jogando o vídeo game dele ou outras em que um dorme na casa do outro sem o outro estar. Uma delícia de amizade. Bom, eles são Murray Finch, seu melhor amigo Australiano com cabelos compridos e loiros e Lola Leung, que também é vizinha de porta com ele desde sempre.

"Nós não usamos mais a palavra com G. Por favor, se refira a ela de agora em diante como Aquela-Que-Não-Deve-Ser-Nomeada."

Não posso deixar de falar sobre a família de Henry, que é uma verdadeira família exótica. Seus pais tem um espírito muito jovem, divertido e engraçadíssimos e tem uma relação maravilhosa com os filhos. Sim, Henry tem uma irmã! A Sadie é HILÁRIA! Porque ela é muito louca! Ela teve uma adolescência problemática porque ela era aquele tipo de adolescente que só entrava em confusão. Mas o melhor dessa família é que eles se amam e são muito unidos. Adorei essa família!

"Porque eu não me importo em ficar sozinho. Eu gosto, na verdade. Estive cercado por adolescentes que estão sempre entrando e saindo desses relacionamentos tóxicos e dramáticos, e isso nunca teve nenhum apelo para mim. Quero o que meus pais têm. Amor extraordinário."

Dialogo entre Henry e seus pais:
"Tem uma garota vindo."
"Vocês tem algum trabalho em grupo para a escola? Ela está dando tutoria pra você? Você está vendendo algo para ela? Você a atraiu sob falsas pretensões? Ela pensa que você vem de família rica? Você a está chantageando? Ela é uma usuária de drogas pesadas?"
"Ah, ha-ha, vocês são muito engraçados"

Diálogo entre Henry e sua irmã Sadie:
"Oh. Oh. Meu bebê está crescendo tão rápido!"
"Sai fora, demônia."

Enfim, essa história fala de assuntos fortes e importantes de uma forma leve. Krystal Sutherland vai desenrolando essa história com muita dose de mistério, porque só vamos descobrindo melhor quem é Grace de pouquinho em pouquinho junto com o Henry. Confesso que essa personagem não é carismática, pelo menos não pra mim. Entendi muito bem por tudo que ela passou, seria muito compreensível ela ser problemática, mas ela escolhe umas atitudes as quais eu não concordo, infelizmente. Eu gostei muito dos personagens dessa história, mas Grace realmente não conquistou meu coração porque apesar de tudo que ela passou não justifica brincar com os sentimentos dos outros.

Eu dei quatro estrelas porque não achei uma história perfeita e eu não poderia dar 5 estrelas em uma história cuja a personagem principal não me conquistou. Mas eu gostei muito do teor da história e da sensibilidade da abordagem, além de ter gostado muito da escrita dessa autora. Recomendo!

"Mas quanto você pode saber sobre si mesmo se nunca gostou de ninguém antes? Nunca me senti tão distante de mim mesmo quanto naquele momento dentro do meu crânio? Como é que eu poderia ser eu, morando dentro da minha pele, e ainda não fazer ideia de quem eu era?"

site: http://www.sharingbooks.com.br/2017/09/a-quimica-que-ha-entre-nos-krystal.html#.We8rvbVrzow/ @sharingbooks2
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